Gabigol desabafa sobre gramados ruins e explica diferenças entre Flamengo e Seleção
Em entrevista coletiva na tarde deste sábado (4), em São Paulo, Gabigol disse que é estranho ainda precisar estar falando sobre gramados ruins no Brasil. De acordo com o atacante, campos de qualidade deveriam ser o básico no país. Entretanto, quando perguntado sobre o entrosamento com os demais de Seleção Brasileira, o jogador do Flamengo comparou lembrando que a sequência de jogos é diferente.
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O Brasil encara a Argentina no domingo, (5), às 16h, na Neo Química Arena. Escolhido pela assessoria de imprensa para falar sobre a partida, Gabigol não fugiu das perguntas. O gramado do estádio foi elogiado pelo artilheiro. Mas o atacante declarou ser assunto superado ainda discutirem campos ruins no país:
“Eu acho estranho falar sobre isso, pois deveria ser o básico do futebol. Principalmente no Brasil, onde é comentado que o jogo é mais lento, mas os campos são muito ruins. É difícil para o jogador fazer jogadas mais rápidas. Amanhã vai ser um grande jogo, e desfrutar deste gramado vai ser muito bom”, afirmou Gabigol.
Enquanto busca espaço maior como titular, o camisa 9 do Flamengo foi questionado sobre as diferenças de estilo entre seu clube e a Seleção. No entanto, sem entrar em polêmica, Gabigol lembrou que no Rubro-Negro há sequências maiores de jogos. Mas destacou que no Brasil também está cercado por grandes jogadores:
“Particularmente, eu jogo em um time há três anos, com jogadores que trabalho faz muitos anos. É obvio que isso tem uma diferença, mas mesmo assim, com o treinamento, a gente vêm melhorando, ganhando sequência, e a qualidade individual ajuda bastante. Jogo do lado de grandes jogadores. Então creio que aos poucos, vamos se ajudando dentro de campo”, disse.
Gabigol não fala em revanche contra a Argentina
O Brasil perdeu a Copa América, em pleno Maracanã, para a Argentina no último mês de julho. Entretanto, Gabigol descartou o clima de revanche. De acordo com ele, os jogos são diferentes e envolvem contextos tão distintos daquela final:
“É outro jogo, sinceramente. Eu acho que no Chile, teve alguns lances em que o gramado atrapalhou um pouco. Na hora de dominar a bola, temos que dominá-la só uma vez, e no Chile nós tivemos que tentar duas ou três vezes, e isso faz a gente perder tempo. Pra você driblar um zagueiro, você ganha tempo com um campo bom, em finalização também, a bola não quica antes de chutar. É muito bom jogar em um campo bom, você se anima mais, a qualidade dos dois times aumenta”, declarou Gabigol.
Brasil e Argentina se encaram pela décima rodada das Eliminatórias para a Copa de 2022, neste domingo, a partir das 16h.
Jornalista e Historiador, é apaixonado por futebol bem jogado. Já atuou na Rádio Roquette Pinto e como colunista no Goal.com. Siga no Twitter: @EuBrguedes