RMP: Márcio Braga vai pedir impeachment de Landim
O vice da Copa do Brasil caiu como uma bomba nos bastidores do Flamengo. O clima para Jorge Sampaoli dar continuidade no trabalho não existe mais, e, dessa forma, o treinador aguarda apenas uma reunião da diretoria para acertar sua multa rescisória e deixar o clube. Porém, o ambiente não é pesado apenas para o treinador: Márcio Braga, ex-presidente do Fla, está determinado a abrir um pedido de impeachment contra Rodolfo Landim.
De acordo com o jornalista Renato Mauricio Prado, Braga quer usar seu palanque político para exonerar Landim do Flamengo. O ex-presidente entende que o atual mandatário perdeu as rédeas do clube, não só do futebol, como também da sua própria cúpula, principalmente nesta temporada. Isso porque, apesar do elenco milionário, o Fla deve fechar a temporada de 2023 sem títulos e recheado de polêmicas extra-campo.
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Márcio Braga, portanto, seria a liderança nesse pedido de impeachment contra Rodolfo Landim. Outros políticos do Flamengo estariam apoiando essa decisão, como Eduardo Bandeira de Mello, por exemplo. RMP relembra que Braga apoiou Landim nas duas eleições, mas não se escondeu na hora de criticar certas atitudes do atual presidente. Márcio Braga acredita, assim como grande parte da torcida do Flamengo, que esse é o momento de mudanças no clube, a começar por Landim.
O impeachment, porém, seria o único caminho para começar essa reformulação interna quanto antes. Isso porque, Rodolfo Landim tem mandato até dezembro de 2024 no Rubro-Negro. O presidente assumiu o cargo máximo no clube em 2019, onde seguiu até o fim do seu triênio, em 2021. Em seguida, foi reeleito com larga vantagem para Marco Aurélio Asseff, da Chapa Azul, e permanece até o ano que vem no posto.
Impeachment de Landim é possível? Relembre o único caso no Flamengo
O único impeachment da história do Flamengo aconteceu em 2002, ou seja, há 21 anos. Na ocasião, Edmundo Santos Silva foi afastado pela Assembleia Geral, a mesma que julgaria um pedido feito atualmente. Edmundo foi eleito para o triênio de 1999, 2000 e 2001, conquistando um tri carioca, Copa Mercosul e Copa dos Campeões. Assim, o presidente foi reeleito, mas não durou muito tempo: em 2002, Edmundo Santos Silva foi destituído sob acusações de desvio de dinheiro e manipulação da contabilidade, com mais de 430 assinaturas de conselheiros no processo.