Brasil deve escolher 'flanelinha' de Ancelotti até fim da semana
Mais de seis meses sem técnico, a CBF parece definir o substituto de Tite no comando da Seleção Brasileira. Se trata de Carlo Ancelotti, atual treinador do Real Madrid, que sinalizou positivamente para comandar o Brasil a partir do próximo. No entanto, o italiano e a entidade trabalham para escolher um interino, que iniciará a transição do Brasil para a filosofia de jogo do treinador.
De acordo com o GE, essa escolha deve acontecer até o final desta semana, na sexta-feira (30). Esse foi o prazo definido por Ednaldo Pereira, presidente da CBF, para estabelecer quem comanda a Seleção Brasileira até o meio de 2024. Nesse período, Carlo Ancelotti cumpre o fim de seu contrato com o Real Madrid, enquanto o Brasil deve seguir com um treinador interino.
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Dessa forma, o atual técnico provisório, Ramon Menezes, não é mais uma certeza nos bastidores da Confederação. Isso porque, os últimos resultados da Seleção em amistosos (duas derrotas e uma vitória) desagradaram à entidade, afastando a possibilidade de Ramon Menezes seguir no comando por mais tempo. Portanto, não permanecendo na principal, o técnico deve voltar a equipe Sub-20.
Sem um nome decidido para o trabalho de transição, Ednaldo Rodrigues tem uma certeza: não deseja escolher um treinador já comprometido no Brasil. Vale lembrar que, até o meio do ano que vem, a Seleção tem sequência de jogos importantes: seis duelos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.
Jorge Jesus surge como opção para assumir o Brasil
Sendo assim, um nome ganhou força nos bastidores para comandar o Brasil até que Ancelotti encerre seu contrato com o Real Madrid. Se trata de Jorge Jesus, que está livre no mercado e já confessou desejo de trabalhar na Seleção Brasileira. Porém, o lusitano ainda não se tornou unanimidade na CBF.
Além disso, a resistência maior é da forte personalidade do técnico, que comandou o Fenerbahçe na última temporada. Segundo o GE, parte da cúpula da Confederação acredita que Jorge Jesus não aceitaria comandar o Brasil por apenas um ano, como “flanelinha” para Carlo Ancelotti. Portanto, o cargo interino segue em aberto.