Acusado de agressão junto com Marcos Braz já foi condenado por quadrilha
Acusado com Marcos Braz de agredir o torcedor Leandro Campos da Silveira Gonçalves Júnior, Carlos André Simões da Silva já foi condenado em um processo pelos crimes de formação de quadrilha, estelionato, constrangimento ilegal, falsificação de documento particular e uso de documento falso. A condenação consta do processo pela agressão a que Simões e Marcos Braz respondem no 9º Juizado Especial Criminal.
A primeira condenação de Simões aconteceu em janeiro de 2004, com pena 1 ano e 9 meses de prestação de serviços comunitários e mais pagamento de multa por conta desse processo. Não há detalhes sobre as circunstâncias do crime.
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Aliás, o papel de Simões no caso de agressão ainda não está esclarecido. Em entrevista no Ninho do Urubu após o ocorrido em um shopping do Rio de Janeiro, Braz garantiu que não anda acompanhado de seguranças. Simões vem sendo identificado como “amigo” do vice-presidente de Futebol do Flamengo.
Audiência sobre agressão está marcada para o fim deste mês
A primeira audiência do caso está marcada para o dia 28 deste mês. Braz e Simões respondem pelo crime de lesão corporal leve, com pena prevista de detenção de 3 meses a 1 ano. Como Braz é réu primário, ele não deve cumprir prisão, mesmo se condenado. Já Simões tem a condenação anterior como agravante.
Braz alega ter sofrido ameaças de Leandro contra ele e sua filha e agido em legítima defesa. Após analisar as provas, o Ministério Público, porém, recomendou o arquivamento da investigação contra o torcedor e denunciou Braz e Simões. Ambos os pedidos foram aceitos pela juíza do caso, Simone Cavalieri Frota.
Apesar de ter se tornado réu, Braz continua normalmente com suas atribuições como vice-presidente de Futebol do Flamengo e vereador na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
Este cenário, no entanto, pode mudar caso Braz seja condenado pela agressão. Neste caso, pode haver pressão interna para que ele sofra punição disciplinar tanto na Câmara quanto no Flamengo.
