Seguranças do Flamengo e jornalistas entram em conflito na Arena do Grêmio
Uma confusão se estabeleceu nos bastidores pouco antes do início da partida entre Flamengo e Grêmio. Segundo testemunhas presentes no local, um segurança do Rubro-Negro teria tentado impedir um jornalista de tirar fotos do elenco do Mengão. Além disso, outro membro do staff proferiu ofensas ao fotógrafo barrado pelo segurança. Curiosamente, coube ao vice-presidente de Futebol Marcos Braz, recentemente envolvido numa briga com um torcedor, acalmar os ânimos.
Uma das pessoas que estavam trabalhando no local tomou a frente para defender o jornalista que o segurança do Flamengo barrou. Sendo assim, Braz chegou pedindo calma. O vice-presidente estava no vestiário e saiu para ver o que estava acontecendo.
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Após Braz dizer que foi entender o que estava acontecendo, o rapaz que estava mais exaltado explicou: “O profissional estava trabalhando, gravando a passagem do time. O segurança(do Flamengo) falou que não pode e ‘meteu a mão’ no cinegrafista. Ele está habilitado pela CBF para estar aqui dentro.”
“Não fica falando alto, não. Eu vou levantar a voz também. Vai virar brabo, agora, comigo? Não vai, né?”, respondeu Marcos Braz. Após essa frase de vice-presidente do Flamengo, os dois se cumprimentaram. Desse modo, a confusão parecia estar resolvida na Arena do Grêmio.
Posteriormente o dirigente do Flamengo soltou a seguinte frase: “Você não vai arrumar problema com a gente. A gente não perde o jogo fora de campo, a gente só perde o jogo lá dentro. Lá dentro, eu perco o jogo. Aqui, não”, completou Braz ao acessar a área do vestiário do Flamengo, visto que a discussão aconteceu logo antes da partida entre Flamengo e Grêmio começar.
Marcos Braz é réu por lesão corporal em briga com torcedor
O Ministério Público do Rio de Janeiro, nessa semana, pediu que o vereador e vice-presidente de futebol do Flamengo Marcos Braz fosse processado por lesão corporal. Isso por conta de sua briga com torcedor em um shopping.
Em caso de condenação, Marcos Braz pode pegar pena de três meses a um ano de prisão. Além disso, perderá o réu primário e pode ficar até inelegível. O amigo do vereador que estava na briga, Carlos André da Silva, também foi autuado. Ou seja, a Justiça concluiu que o torcedor falou a verdade e Braz mentiu sobre a ameaça.