Jogo entre Athletico-PR 2 x 1 Flamengo é resultado de substituições injustificáveis de Rogério Ceni
As trapalhadas de Rogério Ceni sob comando do Flamengo vêm prejudicando o time não é de hoje. Como uma montanha russa repleta de altos e baixos, a atuação do treinador-ex-ídolo-são-paulino tem causado mal-estar entre a nação rubro-negra e o clube, que já deixou passar incontáveis oportunidades de avançar na tabela do Brasileirão por razões injustificáveis.
Substituições sem pé e nem cabeça, escalações incompreensíveis e insistência em jogadores que não desenvolvem dentro de campo têm sido os maiores destaques de Rogério Ceni desde que assumiu o time do Flamengo.
A estranha sequência de repetição de erros do técnico tem tirado a torcida rubro-negra do sério, que por vezes acusa Ceni de tomar as suas decisões no intuito de favorecer seu clube do coração, o São Paulo.
Teorias da conspiração à parte, esse enredo faz até mais sentido do que achar que as escolhas do treinador têm como finalidade colocar o Flamengo na briga pelo título do Campeonato Brasileiro. Pois, depois do jogo deste domingo, 24, contra o Athletico-PR, fica até difícil de acreditar…
Rogério Ceni insiste nos mesmos jogadores duramente criticados pela torcida em todos os jogos. Dentre eles, Gustavo Henrique ao menos apresentou alguma evolução e inclusive foi autor do gol da partida de hoje.
Por outro lado, Everton Ribeiro, que merece todo o respeito pelo o que já fez pelo time, vive um péssimo momento mas todo jogo entra como titular e por vezes vestindo até mesmo a braçadeira de capitão. Vitinho, mesmo sendo um combo de erros grotescos, sempre ganha espaço e hoje mesmo entrou como titular.
Ambos jogadores permaneceram em campo até os minutos finais do segundo tempo por escolha de Rogério Ceni, mesmo os dois matando todas jogadas em cada lance que o time tentava criar no decorrer da partida.
Recentemente, Ceni declarou que não vê os atacantes Pedro e Gabigol jogando juntos, justificando o porquê de sempre substituir um por outro. Dito e feito, mais uma vez o treinador tirou Gabi de campo para a entrada de Pedro. Mesmo os dois sendo artilheiros e o Flamengo precisando fazer gol para vencer a partida a qualquer custo.
Minutos depois, o próprio técnico colocou Rodrigo Muniz em campo, no lugar de Arrascaeta, o jogador mais criativo em campo. Além de ter feito uma escolha ruim, Rodrigo Muniz é atacante, assim como Pedro e Gabigol. E não um astronauta. Logo, fica o questionamento: por que Pedro e Rodrigo Muniz podem jogar juntos e Pedro e Gabi não?
As escolhas feitas por Rogério Ceni estão cada dia mais difíceis de se entender. Enquanto isso, as rodadas passam, a paciência do torcedor diminui e o Flamengo fica cada vez mais distante da chance do bicampeonato brasileiro.
Na reta final da competição, com uma larga vantagem do Internacional à frente do Flamengo, as opiniões se dividem sobre qual rumo tomar a partir de agora: insistir em uma arrancada milagrosa na briga pelo título ou iniciar o planejamento para a temporada de 2021.
Enquanto isso, fazemos da nossa realidade o famigerado “segue o jogo” e tentemos focar na próxima partida, contra o Grêmio, na quinta-feira, 28, às 20h, na Arena do Grêmio.