Retorno de Rodrigo Caio deve ser apenas no segundo jogo contra o Racing; entenda o porquê da recuperação ser lenta

18/11/2020, 16:38
Rodrigo Caio treinando

Ainda com dores leves, Rodrigo Caio é descartado de partida de ida contra o Racing; previsão otimista é de retorno no início de dezembro

A temporada 2020 tem causado dor de cabeça no torcedor do Flamengo quando o assunto é o sistema defensivo. Com a segunda defesa mais vazada do Campeonato Brasileiro, até o momento, ainda não se sabe qual a dupla de zaga ideal para o Mais Querido. Mas uma coisa é certa: um dos componentes há de ser Rodrigo Caio. No entanto, sem entrar em campo vestindo vermelho e preto desde setembro, o retorno do defensor ser contra o Racing. Mas apenas em dezembro.

Presença de Rodrigo Caio no jogo contra o Racing, em Avellaneda, é descartada

Dentro da torcida rubro-negra, havia uma expectativa de que Rodrigo Caio pudesse estar a disposição de Rogério Ceni já no dia 24. Data em que ocorre o jogo de ida das oitavas-de-final da Libertadores, diante do Racing, na Argentina. Mas, essa possibilidade está fora de cogitação. Isso porque, após realização do quarto exame em 17 dias, foram constatadas microlesões na panturrilha.

O zagueiro ainda sofre com dores leves e sua cicatrização ainda não está 100% concluída. Por conta disso, há uma precaução quanto à sua volta aos gramados, para que não haja risco de uma nova contusão ao retornar ao time. Assim, em uma previsão otimista, o treinador do Flamengo poderia contar com o defensor campeão da Libertadores pelo clube no jogo da volta, no dia 1º de dezembro.

Carga de treinos passada pelo preparador físico do clube já foi criticada

O atual profissional de preparação física do Flamengo, Rafael Winicki, já foi criticado por pessoas que estão, e que já passaram pelo clube. Mas, para explicar toda essa situação, precisaremos voltar brevemente no tempo. O Flamengo de Jorge Jesus, que voava fisicamente, tinha como preparador o português Mário Monteiro, que regressou ao seu país natal para trabalhar com o Mister no Benfica.

À época, Rafael só trabalhava como personal trainer de alguns atletas. Como resultado disso, aconteceram reclamações por parte de Mário Monteiro. O então funcionário do Rubro-Negro dizia que os exercícios passados pelo seu companheiro de profissão tinham uma carga acima da recomendada. Dessa forma, os jogadores tinham um desgaste físico mais acentuado.

Para o lugar de Mário Monteiro, foi contratado Rafael Winicki, a mando de Márcio Tannure, chefe do departamento. A aquisição não agradou pessoas que compõem os bastidores rubro-negros, justamente por conta da insatisfação que o português demonstrou com seu trabalho. Uma informação importante em toda essa questão diz respeito a forma como a volta de Rodrigo Caio aos gramados foi conduzida.

Excesso de esforço pode ter sido causador de segunda lesão

Previamente, o camisa 3 da Gávea havia sido diagnosticado com um edema ósseo no joelho, ainda quando estava servindo à Seleção Brasileira. Já no Rio de Janeiro, perto de se recuperar plenamente dessa lesão, outra apareceu em seu caminho. Dessa vez, uma lesão na panturrilha, sofrida durante um trabalho de aquecimento, enquanto tornava a treinar com bola.

A contusão ocorreu em atividade realizada no CT, em um dia que o elenco inteiro estava de folga. Como Rodrigo Caio estava em fase final de recuperação, era necessário um trabalho para voltar a forma física ideal. Porém, a carga aplicada nos exercícios, que não era a ideal para aquele momento, acabaram influenciando no surgimento de uma nova lesão.

Créditos da imagem destacada no post e nas redes sociais: Alexandre Vidal/Flamengo