Que ficou marcada com Jorge Jesus, o qual também foi um técnico inquieto, cobrando a todo momento o time. E está claro que dá certo, diferente de Dome e Ceni, que não tinham uma postura assim na beirada do campo.
Aqui no Brasil sempre nos acostumamos com os treinadores sentando em cima do resultado, mas com JJ e Renato o Flamengo mudou essa realidade. Vai para cima sempre. Tem fome de bola e de gol. E mais uma vez goleamos, apesar da evidente fragilidade da equipe do ABC, não perdemos o empenho.
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Na transmissão PVC chamou a atenção sobre a mudança de comportamento do time, ressaltando o “trabalho de vestiário” do Renato. E a gestão de pessoas realmente é um dos pontos indiscutíveis dos seus trabalhos. A recuperação do futebol de Michael, Vitinho, Gustavo Henrique e Léo Pereira são evidentes. A busca pela escalação dos jogadores na posição que se sentem mais confortáveis também foi ressaltada em diversas entrevistas.
Contudo, não é só isso, o Flamengo retomou um padrão de pressão pós perda, contra-ataque rápido e time compacto. Assim, atingiu um equilíbrio entre ataque e defesa, com 21 gols feitos e 2 sofridos.
A torcida do Flamengo já está comprando passagem para Montevidéu e Japão (sede do Mundial de Clubes). Tem certeza que nesse embalo não haverá time capaz de resistir a esse esquadrão. Como diria Bruno Henrique: “Estamos em outro patamar.”
Allan Titonelli é rubro-negro, amante do futebol, gosta de jogar uma pelada, assistir partidas, resenhas esportivas ou debater com os amigos sobre “o velho e violento esporte bretão”. Escreveu, ao lado de Daniel Giotti, o livro “19 81 – Ficou Marcado n...
