Pênalti no Flamengo x Grêmio é 'briga com frame', diz comentarista do Sportv
Nesta quarta-feira (17), o Flamengo venceu o Grêmio por 1 a 0 com gol de pênalti de Arrascaeta. A penalidade foi marcada por claro toque na mão do zagueiro Rodrigo Ely, mas gerou polêmica entre jornalistas e torcedores. É o caso do jornalista Sérgio Xavier Filho, do SporTV, que criticou a intervenção do VAR no lance.
De acordo com o jornalista, o árbitro de vídeo interpretou a regra de maneira errada, pois braço aberto do zagueiro que impediu a bola de ir na direção do gol fazia parte de um movimento natural. No entanto, Sérgio Xavier afirma que o VAR inicia uma “briga de frame” ao analisar o lance fora da velocidade normal.
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“Pobre regra, vive tomando a culpa pelas contradições do homem. Esse trecho está no Livro da CBF. E é bem claro. Bola bateu na mão quando o jogador estava em seu movimento natural? Segue o jogo. Problema é outro, a briga do vídeo do frame, da velocidade normal contra o slow”, publicou Sérgio Xavier em suas redes sociais.
Em seguida, o jornalista afirma que os árbitros precisam entender que o “equilíbrio depende dos braços não colados ao corpo. No entanto, no lance do pênalti, Léo Pereira sobe para cabecear com apenas um de seus braços abertos. O atleta deixa o braço que poderia bater na bola após a cabeçada colado ao corpo em todo o momento.
Árbitro acertou ao marcar pênalti para o Flamengo; entenda a regra
Apesar da polêmica pela marcação do pênalti, a decisão do VAR e do árbitro Bráulio da Silva Machado acompanha as recomendações da International Board, órgão que regulamenta as regras do futebol mundial.
Afinal, está previsto que o árbitro deve marcar pênalti se o jogador toca a bola com a mão ou braço e criar uma “volumetria não natural”. Por exemplo: em um movimento de salto, o atleta não pode abrir completamente os braços, já que pode expandir muito seu espaço corporal e caracterizar ação de bloqueio.
“Um jogador é considerado como tendo o seu corpo em volumetria de forma não natural quando a posição da sua mão/braço não é consequência ou justificável com a sua movimentação corporal para aquela situação específica. Por ter a sua mão/braço em tal posição, o jogador corre o risco de a sua mão/braço ser atingido pela bola e ser penalizado.”
Jornalista graduado no Centro Universitário IBMR, 23 anos, natural do Rio de Janeiro. Amante da escrita e um completo apaixonado pelo Flamengo, vôlei e esportes olímpicos.