Passado e futuro: ano sem conquistas e a expectativa do Sub-20 para a Copa São Paulo
A 49ª edição da Copa São Paulo de Futebol Júnior terá início na próxima terça-feira (2). Considerada a principal competição de base do país, a tradicional Copinha reunirá 128 equipes - número recorde-, distribuídas em 32 grupos. Com sede em Barueri, o Flamengo está no Grupo 21, ao lado do anfitrião Oeste (SP), Aimoré (RS) e Ji-Paraná (RO).
Campeão em 1990, 2011 e 2016, o Flamengo irá em busca do tetracampeonato. Na edição passada, os Garotos do Ninho foram eliminados nas quartas de final para o Corinthians, que acabou vencendo a competição. O principal destaque rubro-negro foi o atacante Vinicius Junior, que iniciou a competição entre os suplentes, mas logo ganhou vaga entre os titulares e encantou a torcida rubro-negra.
O ano de 2017 do time juniores foi de muita instabilidade. Com jogadores sendo alçados ao time profissional (Vinicius Junior, Lincoln, Jean Lucas e Klebinho), alguns outros machucados (dupla de zaga titular - Dener e Rafael Santos) e a troca no comando técnico, a equipe passou por muitas reformulações ao longo da temporada. Apesar das constantes mudanças, os Garotos do Ninho chegaram a duas finais - Copa do Brasil e Campeonato Carioca- mas ficaram com o vice-campeonato em ambas ao serem superados nos pênaltis por Atlético-MG e Vasco, respectivamente.
As decepções vieram no Campeonato Brasileiro, onde o time sequer passou da primeira fase, e no Torneio Otávio Pinto Guimarães, quando o Fla perdeu a vaga na final no último minuto no clássico contra o Botafogo.
Já em preparação para a Copinha, o Mais Querido também não teve uma boa participação na Copa RS Internacional, disputada no início de dezembro. Foram quatro derrotas nos quatros jogos da primeira fase: Cruzeiro (MG), Juventude (RS) e Huracán (ARG) e Ponte Preta (SP). Na oportunidade, o Rubro-Negro já contava com cinco jogadores que se destacaram pela equipe juvenil: o goleiro Victor Hugo, o lateral-esquerdo Ramon, o meia Yuri e os atacantes Wendel e Vitor Gabriel.
A expectativa sobre a base rubro-negra é sempre muito alta. Entretanto, como em todo início de processo, é preciso que haja paciência para que os frutos sejam colhidos. Caberá ao técnico Mauricio Souza conduzir o time no principal torneio do ano. O título é a consequência de um trabalho. A principal função das categorias de base é revelar jogadores, e isso vem acontecendo com sucesso nos últimos anos.
Crédito da imagem destacada: Gilvan de Souza/ Flamengo