Por Felipe Foureaux – Twitter: @FoureauxFla
Meu time ideal é um time campeão de tudo. Do primeiro ao último jogo, do primeiro ao último adversário. Meu time ideal é o que me faria sorrir não só a cada gol, mas a cada passe, a cada jogada, a cada roubada de bola. Meu time ideal é um time de craques humildes, de líderes e operários em sinergia, de, acima de tudo, rubro-negros de sangue, alma e coração.
Meu time ideal entende o verdadeiro significado da Nação Rubro-Negra.
Respeita-a, ama-a e admira-a. Meu time ideal também tem a torcida ideal, que canta alto, forte e sempre as mesmas canções. Todas juntas.
Meu time ideal entende que a melhor defesa é o ataque, que postura ganha jogo.
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Meu time ideal ainda não existe. Aliás, a palavra ideal normalmente está mais próxima da utopia do que da realidade. Para quase tudo em nossa vida.
Podemos sim, discutir o que é ideal para a nossa realidade de hoje. Cuéllar é ideal. A quantidade e qualidade dos caras de frente do nosso time são ideais. Diego Alves e César, fora os jovens valores da base, são ideais no gol.
Henrique Dourado não é ideal, nem para reserva. E falo depois do golaço de quarta-feira. Pará e Rodinei não podem disputar a titularidade da lateral direita. Arão não pode ser titular e soberano como segundo homem, quiçá reserva.
Por fim, sendo ainda mais polêmico, seria ideal termos dois times entrosados, imbatíveis e capazes de acelerar o coração dos rubro-negros. Mas não temos e não teremos, mesmo se contratarmos mais dois ou três jogadores. Então, o ideal seria trabalharmos com uma formação tática base e algumas variações. Não mudarmos tudo de um jogo para outro. O ideal é mesclar alterações de um jogo importante para outro um pouco menos, não mudar o time inteiro.
O ideal, para o Flamengo, é “vencer, vencer, vencer”. O momento exige que o lema ideal não seja só vencer, mas sim conquistar, levantar taças, ser campeão, campeão e campeão.
Espero (e, sinceramente, acredito) que as pessoas responsáveis pelo clube, tanto na sua administração quanto no futebol (de cima até o Departamento de Futebol) tenham esse entendimento. Porque esse ideal pulsa, diariamente, em cada um de nós da Nação Rubro-Negra.
Felipe Foureaux escreve no MRN e nunca deixará de ter orgulho de ser rubro-negro. Siga-o no Twitter: @FoureauxFla
*Créditos da imagem destacada no post e nas redes sociais: Flamengo / Marcelo Cortes