Negociação entre Flamengo e Caixa pelo Gasômetro ainda está em fase preliminar
No começo de março, o Flamengo teve uma reunião para tratar de um sonho de muitos rubro-negros. O presidente Rodolfo Landim recebeu a visita de Carlos Vieira, da Caixa, na Gávea, para dialogarem sobre o Gasômetro. O terreno é o plano A do Rubro-Negro para a construção do seu estádio próprio.
A notícia empolgou muitos torcedores, que já esperam que o projeto, enfim, saia do papel. Mas Carlos Vieira pregou calma quanto ao assunto. Em entrevista ao Poder 360, o presidente da Caixa Econômica Federal afirmou que as conversas continuam em fase preliminar.
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“Estamos em uma fase preliminar de negociação com o Flamengo, no sentido de encontrar os termos de serão de interesse comum. A área desejada para construção do estádio, o Gasômetro, no centro urbano do Rio de Janeiro, é muito bem localizada”, falou.
Vieira ainda disse que a negociação só avançará quando for definido quantos metros do terreno o Flamengo deseja adquirir. O presidente acredita que o assunto será solucionado ainda neste ano.
“Temos alguns parâmetros, porque na realidade a Caixa administra o fundo de investimento onde tem os chamados Cepacs. E existe uma relação correlação direta entre o valor do Cepac e o metro quadrado construído naquela área. Então, é uma conta aritmética hoje. Existe uma ideia do Flamengo de construir um estádio e nós iniciaremos essa discussão a partir do estabelecimento de quantos metros quadrados será essa área, o que está envolvido nessa construção. Então tem uma conversa ainda muito preliminar em torno dessa possibilidade. Mas a gente sabe que é um desejo antigo do Flamengo, da diretoria e torcedores, de terem o seu estádio”, concluiu.
Flamengo tem plano B caso não chegue a acordo pelo Gasômetro
O Gasômetro é total prioridade do clube, como disse Rodolfo Landim à CNN no último dia 18. Mas caso o Flamengo não se entenda com a Caixa, o Deodoro surge como uma segunda opção.
O jornal O Globo divulgou em julho de 2022 que o Flamengo chegou a receber aval da União para construir seu estádio por lá. O terreno pertence ao Exército brasileiro. Eduardo Paes, prefeito do Rio, se mostrou favorável a essa ideia e até citou um possível apoio de Jair Bolsonaro, presidente do Brasil na ocasião.
“É uma área muito grande que pertence ao Exército Brasileiro, com um baixo valor econômico, com baixo potencial construtivo, o que facilitaria muito, por exemplo, uma doação do presidente Bolsonaro”, disse.
Na época, a diretoria do Mais Querido não se empolgou muito com essa possibilidade. O principal motivo que fez o Flamengo dar para trás foi a precariedade do bairro carioca. Além disso, a região do Deodoro é bem distante do Maracanã, atual casa do clube, onde os torcedores já estão muito bem acostumados. Mas caso as negociações pelo Gasômetro se compliquem, o terreno do Exército pode voltar a ser melhor estudado.