Fora dos planos do treinador Vitor Pereira, Marinho perdeu espaço e viu sua minutagem despencar em 2023. Titular em apenas três jogos na temporada, o atacante entrou na lista de negociáveis e o Flamengo esteve perto de acertar sua venda ao Bahia. Os dois clubes chegaram a um acordo, mas um detalhe emperrou a negociação.
De acordo com a ESPN, Marinho aceitou a oferta do Bahia, que oferece salário parecido com o que o Flamengo paga atualmente. No entanto, o que trava a negociação é que o atacante só aceita rescindir com o Rubro-Negro caso receba pelo menos 50% do que teria direito até o final do seu atual contrato.
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Marinho tem contrato até dezembro deste ano, e o Flamengo não deve aceitar as exigências do atleta. O Rubro-Negro só irá fechar a venda caso o jogador abra mão dos valores. O clube, no entanto, não tem pressa, já que com o fracasso na negociação por Ângelo, entende que Marinho é uma das poucas opções para o lado direito de ataque.
Vale lembrar que a proposta do tricolor baiano é de cerca de R$ 8 milhões, e que Marinho só tem contrato até o final do ano. Sendo assim, o jogador poderá assinar um pré-contrato com qualquer clube à partir de julho, deixando o clube de graça ao final do ano. Marinho chegou ao Flamengo em 2022, por R$ 7 milhões.
Marinho desabafou sobre possível saída do Flamengo
Envolvido em especulações desde os primeiros dias da temporada, Marinho chegou a desabafar sobre o tema. Em entrevista na zona mista após a partida contra o Independiente Del Valle, no Maracanã, o atacante reclamou e disse que iria continuar trabalhando em busca de oportunidades:
“É muito chato ficar sempre vendo meu nome, desde janeiro está assim. Que o clube não quer, treinador não quer. O que eu recebo aqui no clube é toda a confiança e eu vou continuar trabalhando. Sou um cara muito dedicado e não sou de desistir. Não cheguei aqui por acaso, não cai de paraquedas. Não fui eleito melhor jogador da Libertadores e Rei da América por acaso, não foi por ser legal e nem bonito. Foi por muito mérito e muito trabalho”, afirmou Marinho, antes de completar:
“Estou aqui para ajudar, para somar. No momento em que estiver jogando, vou me dedicar. E quando não estiver eu vou trabalhar para estar em campo. É um privilégio todo dia estar no Flamengo, treinar, jogar. Sigo trabalhando, dedicado e a cada dia querendo melhorar”.
28 anos, jornalista formado na FACHA. Sou apaixonado pelo Flamengo e esportes em geral, mas com foco no futebol e basquete.