Marko Filipovity destaca rápida adaptação ao Flamengo e bom momento no NBB

O Flamengo surpreendeu no início da temporada de basquete ao acertar a contratação do húngaro Marko Filipovity. Aos 27 anos, o ala aceitou o desafio de atuar fora da Europa pela primeira vez em sua carreira e acertou contrato com o Mengão para a disputa no NBB. Após três meses no clube, ele comenta como foi o período de adaptação e revelou facilidade para se entrosar com o elenco.

“Muito fácil (me entrosar). Geralmente eu não tenho problemas com isso. As coisas mais importantes para mim neste começo eram aprender as palavras em português usadas no jogo. Assim, durante os jogos, dá para se comunicar e eu entender. Todos foram muito gentis. Os jogadores, a direção. Depois de alguns dias, eu já sabia aonde ir, o que fazer. Basquete é basquete, não foi tão difícil”, disse Filipovity.

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Apesar de nunca ter saído da Europa antes de jogar no Flamengo, Filipovity está acostumado com mudanças. Profissional desde dos 17, já atuou na Itália, Espanha, Turquia e Alemanha antes de virar para o Brasil. Ele valoriza a oportunidade de conhecer novos lugares e culturas em função do basquete.

“Eu aprendi muito e vivi em lugares legais. É basquete em qualquer lugar e eu pude descobrir novas partes do mundo”, afirmou.

Filipovity demonstra que se adaptou rapidamente ao clube dentro da quadra. Titular na maioria das partidas da temporada, o atleta tem média de 26,1 minutos por jogo, 13,5 pontos e 5,1 rebotes por partida no NBB. O húngaro é o segundo em rebotes e terceiro em pontos entre todos os jogadores do elenco. O Mengão ocupa a liderança do NBB.

Filipovity revela emoção com nascimento da filha no Rio de Janeiro

A esposa de Filipovity, Genesis, estava grávida de 30 semanas quando o ala aceitou a proposta do Flamengo. A filha do casal, Marella, nasceu no dia 23 de novembro e o atleta relembra com muito carinho do dia especial. Além disso, comentou o fato de sua filha ser natural do Rio de Janeiro, algo impensável há pouquíssimo tempo.

“Quando ela nasceu, eu estava voltando para casa de Mogi. Eu fui do jogo direto para o hospital. Me chamaram por vídeo quando ela nasceu. É um sentimento incrível quando você vê o bebê e segura com as próprias mão… Eu nunca imaginei que teria uma filha carioca. No ano passado eu estava na Alemanha. A vida é simplesmente maluca. Será uma grande memória para nós e também para ela no futuro”, afirmou.

O nascimento de sua filha, por outro lado, faz o ala avaliar um retorno para a Europa no futuro. Apesar de afirmar que gosta do Brasil e da cultura brasileira, ele optou por focar na atual temporada e evitou projetar o futuro.

“As minhas maiores preocupações são o bebê e minha esposa estarem vivendo todos bem. Agora que minha filha nasceu, teremos mais tempo para pensar. Eu gosto do Brasil, mas não sei se viverei aqui no futuro. Estou aqui só há dois meses e a experiência é totalmente positiva. Gosto da comida, da cultura, estou me adaptando ao basquete, tenho boa relação com o elenco. Está tudo ótimo”, concluiu o ala do Flamengo.