Até quando Ceni vai insistir naquilo que não vem dando certo? Ceni ainda não percebeu que a vocação do time do Flamengo é ofensiva e precisa armar um esquema tático objetivando potencializar essa vocação.
Todavia, ele prefere dar vazão a recomposição, marcação, segurar a posição, e assim vai desacreditando tecnicamente seus jogadores ofensivos. O elogio à parte defensiva do Fortaleza, para justificar o empate lá, e a repetição de conceitos do Muricybol evidenciam uma obstinação defensiva.
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Na entrevista pós jogo mais um pérola de Ceni, que elogiou a marcação de Gabigol… quando deveria ter aprendido com Jesus que atacantes não precisam recompor, mas pressionar a bola no pós perda. E mesmo Gabigol fazendo uma partida brilhante ele insiste em substituir o artilheiro, como se não pudesse jogar junto com Pedro, quando os números e jogos anteriores dizem o contrário.
A evidência dessa ideia exagerada defensiva pode ser vista no primeiro tempo, quando o time chegava ao ataque com poucos jogadores, o que prejudicou as triangulações e infiltrações. Por várias vezes Bruno Henrique teve que segurar a bola para aguardar os companheiros.
Contudo, no segundo tempo, a coisa mudou, Gabigol chamou a responsabilidade para si. Bruno Henrique se aproximou no ataque e as triangulações começaram a fluir e os gols a saírem.
Ganhando relevo Ceni gritando na beirada do campo para Gerson e Isla não subirem em algumas jogadas. Embora dois gols tenham saído de avanços dos respectivos jogadores. Essa talvez tenha sido a tônica do jogo, apesar de Ceni os jogadores souberam o que fazer para ganhar.
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Allan Titonelli é rubro-negro, amante do futebol, gosta de jogar uma pelada, assistir partidas, resenhas esportivas ou debater com os amigos sobre “o velho e violento esporte bretão”. Escreveu, ao lado de Daniel Giotti, o livro “19 81 – Ficou Marcado n...