Magic foi superior o jogo inteiro, contudo a raça do time deixou torcida feliz.
Em dia histórico para o basquete nacional, o Flamengo encarou o Orlando Magic no HSBC Arena, tornando-se o primeiro brasileiro a enfrentar um time da NBA em seu território. A partida mostrou um rubro-negro cheio de dificuldades, mas que teve bons momentos e foi progredindo com o passar dos minutos.
A Nação vibrou quando o rubro-negro entrou. Com a Arena quase lotada, o time sabia que teria a torcida ao seu lado e os presentes não decepcionaram. Entretanto, o Flamengo sofreu para conseguir encaixar seu jogo no primeiro quarto. O quinteto inicial entrou em quadra nervoso e acabou cometendo erros bobos, que só foram organizados depois que José Neto pediu tempo e alterou quase todos os jogadores.
O Orlando aproveitou as falhas do adversário para abrir uma boa vantagem, que chegou a ser de 16 pontos logo no início. Apesar disso, o time da casa não se intimidou e começou a usar a atmosfera a seu favor. Mesmo com a reação, a parcial do início foi de 16x27.
Já no segundo quarto, o Flamengo seguiu melhorando, tentou começar a ditar o ritmo da partida e pontuou para diminuir a diferença no placar. Porém, assim como na primeira etapa, a distração e a ansiedade acabaram interferindo e o Orlando conseguiu assumir o controle novamente. Os erros bobos, principalmente na saída de bola, acabaram deixando tudo mais difícil. A principal deficiência rubro-negra foi no ataque graças à pressa constante de arremessar, o que resultou no 34x51 no placar.
A terceira etapa seguiu complicada e, mesmo que o Flamengo tivesse algumas boas chances, o time seguiu pecando nos mesmos detalhes. A equipe visitante conseguiu abrir 28 pontos de vantagem e diminuiu as esperanças de virada. Mesmo assim, os rubro-negras tentaram empolgar sua torcida e não deixar a diferença ser tão grande. Ao fim do penúltimo quarto, o marcador mostrava 51x78.
O Flamengo voltou para o último quarto para fechar a grande noite sem desanimar. O time seguiu tentando boas jogadas e marcou pontos importantes, mas era evidente que o cansaço físico, graças às regras diferentes, pesou. Ao apito final, o marcador mostrava 73x90, mas a derrota certamente não diminuiu a importância desse dia tanto para o clube quanto para a torcida.
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Mariana Sá faz parte da equipe MRN Informação.
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