Estádio do Flamengo provoca guerra de versões alimentada por interesses eleitorais
O estádio do Flamengo voltou a ser a pauta do dia. Depois de notícias sobre um suposto acordo entre clube e a Caixa Econômica Federal, o banco freou o entusiasmo e afirmou que o processo está parado. De acordo com a instituição, o negócio depende de um estudo de viabilidade econômica independente.
Na semana passada, chegou-se a noticiar que o Flamengo teria entrado em acordo com o Caixa, que administra o fundo de investimentos responsável pelo terreno do antigo Gasômetro, na região do Porto Maravilha, no Centro do Rio. O estádio estaria encaminhado.
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Já haveria, inclusive, data para lançamento da pedra fundamental do estádio do Flamengo e data para início das obras. Matéria desta terça-feira (20) em O Globo afirma que nenhuma dessas informações é real. De acordo com fontes da Caixa e do Governo Federal, o negócio ainda se encontra em fase preliminar.
A Caixa contratou uma empresa independente, a Vinci Partners, para apresentar o estudo. O relatório ainda está não finalizado, já que a empresa aguarda dados tanto do Flamengo, quando da Caixa. O estudo vai apresentar o potencial de receitas com a construção do estádio do Flamengo no terreno do Gasômetro, considerado um dos mais valiosos no Porto Maravilha.
Eleições aproximaram interesses eleitorais do estádio do Flamengo
Como se não fosse complicado o bastante, o processo de construção do estádio do Flamengo está movimentando o mundo político. Recentemente, o presidente Jair Bolsonaro afirmou mais uma vez que vai trabalhar para viabilizar o projeto. Atrás nas pesquisas, o presidente aposta em agradar a maior torcida do Brasil.
No Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes também já fez declarações sobre o interesse da cidade em ter um estádio do Flamengo na região do Porto Maravilha. De acordo com a matéria de Geralda Doca, o prefeito teve reuniões virtuais com o Flamengo e prometeu reunião presencial. Entre as medidas, Paes prometeu uma lei municipal para acelerar o projeto.
