Celso Barros revela desespero tricolor após Pedro querer jogar no Flamengo

Segundo o dirigente, Mário Bittencourt ficou muito irritado quando o atacante Pedro declarou que queria defender o Flamengo

MRN Informação | Bruno Guedes — Um dos nomes mais fortes do Fluminense nas últimas décadas, o ex-presidente da Unimed e atual vice-presidente geral do clube, Celso Barros, revelou bastidores da ida de Pedro para o Flamengo. O dirigente afirmou que o presidente Mário Bittencourt ficou muito irritado quando o atacante declarou que queria defender o Rubro-Negro. A revelação foi feita através das redes sociais neste sábado, 30.

Segundo Celso, o presidente do Tricolor ficou muito irritado quando o jogador, então do Fluminense, manifestou interesse em jogar no arquirrival. O caso aconteceu no primeiro semestre de 2019:

“Eu participei de algumas reuniões com o presidente, o jogador Pedro e os empresários dele. Num dos últimos encontros, o jogador manifestou o seu desejo de jogar no Flamengo e o presidente ficou possesso, dizendo que para o Flamengo não o venderia de jeito nenhum. Eu pensei até que ele fosse enfartar, tamanha era a sua vermelhidão e seu ódio”, disse o vice-presidente.

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Com a negociação travada, Pedro acabou vendido para a Fiorentina, da Itália. O ex-mandatário tricolor também descreveu o momento. De acordo com ele, não houve participação sua neste caso:

“Na última reunião em que foram definidos os valores da venda e as comissões dos agentes, ele me disse que eu não precisava ir e que iria “quebrar o pau” com os empresários”, escreveu o dirigente.

Pouco mais de seis meses depois de ser vendido para a Europa, Pedro retornou ao Brasil. Foi emprestado ao Flamengo pela Viola. Celso Barros afirmou estranhar o acerto rubro-negro em tão curto tempo:

“Estranhamente, na minha opinião, passados poucos meses o jogador foi emprestado ao Flamengo”, declarou nas redes sociais.

Após quase um ano emprestado, o Flamengo contratou o atacante em definitivo no último mês de dezembro. Sem os valores revelados, o contrato vai até 2025. Já o pagamento será feito em seis parcelas iguais ao longo de três anos.