Calma e tranquilidade

26/01/2019, 10:26

Por Ricardo Moura – Twitter: @MouraPalopoli

Amigos e amigas, companheiros da Nação…

E não é que empatamos com o Resende?

Confesso que não consigo digerir isso de forma tranquila. Não importa se estamos em fase de preparação, começo de um novo projeto ou até um futuro pós apocalíptico. Nada justifica empatar com o Resende.

Sei que muitos devem levantar a bandeira do “calma ai, é só o segundo jogo do ano”. Meu amigo, a questão é que existe uma diferença enorme em todos os aspectos entre Flamengo e Resende. E talvez exista uma diferença ainda maior sobre o que alguns pensam do Flamengo e o que você pensa.

O Flamengo tem que vencer. Se jogar contra o Barcelona, tem que vencer. Se pegar a Seleção de 70, tem que vencer. Se jogar contra o Unidos do Mundo Rubro Negro (esse time não existe, mas seria uma baita time), tem que vencer. Se bem que esse a gente aceita o empate!

Não vou cornetar o Abel, se bem que entrar com três volantes é um absurdo, só não maior do que Zé Ricardo barrar Everton Ribeiro para escalar Gabriel ou Matheus Sávio.

Abelão, meu querido, três volantes só no Três Cores do Rio. Aqui meu filho, aqui a gente precisa de gol!

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Tirando o Abel, a quem prometi não cornetar, tem uma turminha do barulho neste time de ontem que é sacanagem com a Nação. Rodnei está desaprendendo a jogar. Quando chegou não acertava cruzamento. A gente se fez de bobo e aceitou, pelo menos ele acertava passe de dois metros. Ano passado desaprendeu a dar passe simples. A gente aceitou, somos assim, perdoamos todos. Agora, em 2019, ele vem com a nova modalidade: “O LATERAL QUE NÃO ACERTA NEM LATERAL”. Assim não dá. Assistindo o jogo, confesso, fiquei com saudade de Pará. #PARÁTITULAR!

A garotada da base escalada merece uma atenção especial. Alguns fora de posição, outros fora de forma e a maioria na profissão errada. Disputar a Copa São Paulo é uma coisa. Vestir a camisa do time principal é outra, completamente diferente (outro dia a gente debate isso, prometo).
Por fim e não por último, gostei de Gabigol e Arrascaeta. Entraram em um time todo confuso e conseguiram, pelo menos, mostrar vontade. Essa dupla vai vingar, aposto a camisa 10 do Zico que tenho na minha sala. Outro ponto positivo foi o pequeno Vitor. Entrou bem, fez o dele e mostrou pra parte da torcida que ele é um jogador agudo, não é Messi e nem Neymar.

***

Neymar – O menino Ney se machucou novamente. Merece uma atenção aqui, pois sabemos que em breve ele estará no Flamengo. Queria apenas fazer uma observação. Basta chegar o momento de fogo e o camisa 10 do Brasil se machuca. Curioso demais isso.

Zaga – Ou a gente contrata alguém “gigante” ou o Abel arruma isso pra ontem. Do jeito que tá, não dá pra ficar.

Thiago Maia – Vem ser feliz no Mengão!

Saudações e até qualquer dia.


*Créditos da imagem destacada no post e nas redes sociais: Alexandre Vidal / Flamengo


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Ricardo Moura
Autor

Ricardo Moura é jornalista e apaixonado pelo Flamengo. Não debate finanças e reluta em usar termos da moda, como terço final e mapa de calor. Acredita que o futebol e o Flamengo trabalham com a paixão e por isso esquece números e se apega ao lúdico do ...