Após a coletiva de imprensa no CT do Ninho do Urubu, Marcos Braz se encaminhou para a Câmara Municipal para participar da sessão ordinária. Na última terça-feira (19), o vereador faltou à sessão por estar no shopping com a sua filha e posteriormente ter entrado em uma briga com um torcedor Leonardo Campos. O dirigente do Flamengo, assim, voltou ao local parlamentar pela primeira vez desde à confusão.
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A sessão que ocorreu nesta quinta-feira (21) era para ter sido nessa quarta (20), porém caiu devido à pressão em cima do vereador e a grande presença da imprensa na Câmara. No seu retorno, Marcos Braz, desse modo, presidiu a sessão por certo momento e recebeu apoio dos demais companheiros de casa.
O vereador do PL (Partido Liberal), aliás, deu o voto de abstenção quanto ao empréstimo de R$ 700 milhões do BNDS à Prefeitura do Rio de Janeiro para obras em Campo Grande, na Zona Oeste. A votação, contudo, foi aprovado com 38 favoráveis, quatro contrários e oito abstenções.
Ex-jogador do Flamengo defende Marcos Braz na Câmara
O vereador Felipe Michel, do partido Progressistas, é um ex-jogador do Flamengo, que realizou sua base no clube e atuou até 1998. Na Câmara Municipal, o político, assim sendo, prestou solidariedade e defendeu Braz contra a convocação por parte do Conselho de Ética.
“Quero expressar toda minha solidariedade ao meu amigo e vereador Marcos Braz. No momento com a sua filha, ele foi ameaçado por um cidadão. Não é de hoje que vem sendo ameaçado, eu sei muito bem. E Todos aqui sabem muito bem que, desde o primeiro dia do vereador Marcos Braz aqui, a forma que ele conduz com todos, sempre com respeito. Nunca me prevaleci ele sendo vice-presidente de futebol do Flamengo”, disse Felipe Michel antes de completar.
“A questão dele ter colocado presença é um direito que todos nós temos. Ele, já que não veio para sessão da Câmara, pelo problema que aconteceu, ganhou falta. Quero levantar um alerta para todos os vereadores: não podemos misturar, o Conselho de Ética foi criado de uma maneira séria… Terça-feira foi o vereador Marcos Braz, amanhã pode ser um de nós, ameaçado e agredido na rua”, finalizou o vereador.
Além dele, o vereador Rogério Rocal, do PSD, também mostrou apoio ao Marcos Braz na sessão desta quinta-feira.
“Também sou solidário ao vereador Marcos Braz, só acho que o protocolo não está correto, porque para se convocar alguém tem que ser publicado no Diário da Câmara Municipal e tem que ser feito a reunião deliberativo de todos os membros. Até onde eu sei, isso não aconteceu, então tenho que essa casa não vai levar em consideração em algo que não é real, o protocolar é o Diário, não houve isso não há convocação”, declarou.
Vereadora da comissão do Conselho de Ética
A vereadora Rosa Fernandes, do PSC, é membra da comissão do Conselho de Ética da Câmara Municipal, com isso pediu a palavra e explicou a situação do Marcos Braz. De acordo com ela, o também 2º Vice Presidente da Mesa Diretora foi apenas convidado para esclarecer a situação envolvendo a briga no shopping.
“É preciso conversar para poder entender o que aconteceu. Na verdade, o vereador não foi convocado, seria convidado na hora que todos começaram a pressionar em relação à casa, e a história não estava esclarecida, não tinha informações. A primeiro coisa que nós passamos é que iríamos ouvir o vereador, que é o mínimo que podemos fazer. Ficou todo mundo muito tenso. Amanhã teremos a primeira reunião, nossa reunião (do Conselho de Ética), para deliberar o que fazer a partir daí, então não há decisão oficial”, falou a vereador Rosa Fernandes.
Sou jornalista, formado pela FACHA, de 21 anos. Pouco tempo na área de jornalismo, mas com sonhos, que eram inimagináveis, conquistados, como a cobrir a final da Copa do Brasil, em 2022, no Maracanã. Objetivo é continuar na busca de mais realizações!