Arnaldo vê Flamengo '500 vezes melhor' sem Gabigol e Arrascaeta

Vindo de uma sequência vexatória de atuações, com direito a eliminação precoce na Libertadores da América, o Flamengo surpreendeu e bateu o Botafogo no Engenhão, por 2×1, derrubando a invencibilidade do líder do Brasileirão no seu estádio. A vitória, sem Arrascaeta e Gabigol, levanta uma série de reflexões sobre qual a escalação ideal do Flamengo.
Para Arnaldo Ribeiro, por exemplo, as saídas de Arrascaeta e Gabigol foram providenciais para aumentar a competitividade do time de Jorge Sampaoli. De acordo com o jornalista, a escalação da partida contra o Botafogo é “500 vezes melhor” do que a que enfrentou o Internacional, uma semana antes.
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“Se você analisar as escalações dos dois últimos jogos do Flamengo, contra Internacional e Botafogo, são dois times completamente diferentes. Contra o Inter, o Sampaoli armou o time com quatro atacantes, Arrascaeta, Luiz Araújo, Gabigol e Bruno Henrique. Esse time aí não ganha de ninguém, menor condição no futebol atual”, disse, antes de completar:
“Já contra o Botafogo, saiu a escalação do Flamengo e você fala: vai competir, dá para ganhar. O Sampaoli reforçou absurdamente o meio de campo, Pulgar um pouco mais atrás, Allan, Victor Hugo, Gerson, Pedro e BH soltos na frente. É um time 500 vezes melhor e mais competitivo”, afirmou Arnaldo Ribeiro.
Flamengo mantém a escalação para a final da Copa do Brasil?
Portanto, ainda em participação no podcast “Posse de Bola”, Arnaldo seguiu falando sobre a escalação ideal do Flamengo. Assim, o jornalista apontou que o time que venceu o Botafogo, com Pedro e Bruno Henrique no ataque, e com o meio de campo mais povoado, é o caminho para o Rubro-Negro brigar na final da Copa do Brasil:
“O Sampaoli não mantém uma escalação, então não tem nenhuma garantia que essa escalação contra o Botafogo seja a da final da Copa do Brasil. Mas para mim, ali tem um caminho, e olha que demorou para encontrar algumas coisas óbvias no termo de competitividade no meio de campo. Mas aquele time do Flamengo compete contra qualquer um”, disse.
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“Tem um caminho ali. Mas veremos se o Sampaoli, que muda o time a cada jogo, vai manter essa base, sem Everton Ribeiro, Arrascaeta e Gabigol nos jogos com o São Paulo. Mas só lembrando que uma das melhores partidas nesse ano, na primeira final do estadual contra o Fluminense, não tinha o Gabigol, e era um time muito mais competitivo”.