Aproveitamento cai e Gabigol deixa de ser ‘automático’ em pênaltis
Aparentemente, Gabigol não se mostra mais tão fatal em penalidades máximas. É claro que os números ainda são ótimos mesmo após seu sexto desperdício pelo clube, no primeiro tempo do jogo contra o Cruzeiro, na noite deste sábado (27). Mas acontece que nos primeiros 36 pênaltis, Gabi só havia perdido três. São os mesmos números das últimas 11 cobranças: três erros. Ou seja, o jogador vem perdendo muito mais do que era comum de 2019 para 2022. Agora, o aproveitamento que já foi de mais de 95%, é de 87,5%.
Uma das razões pode ser a aprendizagem dos rivais. É que o jeito que Gabigol construiu a sua batida foi muito estudado pelos arqueiros adversários nos últimos anos, justamente pela sua eficácia. Ele espera até o último momento para que o goleiro escolha o canto e ele chute no outro. Mas sabendo disso, Rafael não caiu antes e acertou o lado, fazendo com que Gabi tivesse que tentar tirar além da conta. Assim, acertou a trave, perdendo a cobrança pelo Mengão.
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Na sequência, o jogador até consegue pegar o rebote e fazer o gol, mas é invalidado. Isso porque configura dois toques, já que o rebote não veio do goleiro. A batida na trave não gera um novo lance, e é o mesmo que dar dois toques na bola ao cobrar a penalidade. Confira o lance:
Confira relação com todos os pênaltis perdidos por Gabigol no Flamengo:
- Botafogo, Campeonato Carioca – 7/3/2020 (na trave)
- Santos, Campeonato Brasileiro – 6/12/2021 (na trave)
- América-MG, Campeonato Brasileiro – 25/6/2022 (fora)
- Red Bull Bragantino, Campeonato Brasileiro – 1/10/2022 (na trave)
- Volta Redonda, Campeonato Carioca – 15/02/2023 (defesa do goleiro)
- Cruzeiro, Campeonato Brasileiro – 27/05/2023 (na trave)
