Acusado de 'barrar' demissão de Rogério Ceni nega influência na decisão

Os resultados ruins dentro de campo e algumas posturas criticadas têm alimentado uma possível demissão de Rogério Ceni. Mesmo após derrota contra o Atlético-MG, a diretoria manteve o treinador no cargo e um nome foi colocado como ponto crucial na manutenção momentânea.

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Foi colocado na imprensa que Rodrigo Tostes, VP de Finanças do Flamengo, é quem “barrou” a saída de Rogério Ceni. O motivo principal seria o valor da rescisão, que gira em torno dos R$ 3 milhões.

Além disso, há o entendimento de que, qualquer nome que venha a ser contratado, teria um salário maior que o recebido por Ceni.

O Flamengo vive um momento de cortes de gastos para manter as finanças em dia. A pandemia prejudicou as receitas do clube, especialmente pela ausência de bilheteria. Ou seja, novos investimentos e gastos não são bem vistos no momento.

Apesar das acusações, contudo, Tostes negou qualquer influência. À ESPN, disse que qualquer decisão no futebol é feita pelo departamento de futebol:

“Esclareço que as decisões referentes à área de futebol, apesar de precisarem estar em conformidade com a responsabilidade financeira do clube, são tomadas pelo departamento de futebol. Cabe somente ao departamento analisar a situação e apresentar suas recomendações à presidência”, afirmou.

Vale lembrar que o Flamengo precisou negociar durante um tempo a forma de pagamento da multa de Domènec Torrent, sucessor de Ceni. O alto valor da rescisão (cerca de R$ 11 milhões) será um trauma para as finanças rubro-negras até janeiro de 2022.

Por enquanto Rogério Ceni segue no comando do Flamengo e estará à beira do campo no próximo domingo (11), às 18h15, diante da Chapecoense pelo Campeonato Brasileiro.