O futebol brasileiro está ficando cada vez mais para trás e isso é culpa de todos os clubes!
Mais uma vez se repete a história do astro citando nomes de times brasileiros. Cristiano Ronaldo disse que conhece o Flamengo e Grêmio, então isso vira motivo pra fazer piada com rivais. É ótimo ser reconhecido internacionalmente, mas é preciso entender que ser lembrado por um craque internacional não é o suficiente. Cristiano não assiste o brasileirão, não vê uma final da Copa do Brasil, sequer deve assistir um jogo da Libertadores. Ele não conhece o nosso futebol, ele lembra o nome de 3 ou 4 clubes – sendo que um jogou contra ele na final do último mundial de clubes.
Quão pequeno seu clube é para comemorar o fato de ser lembrado por um craque português?
Perguntem aos torcedores do Real Madrid, do Barcelona, do Chelsea, do PSG ou qualquer outro time europeu, serão raros aqueles que lembrem de times brasileiros, mais raros ainda são os que assistem, fica ainda pior se procurar por europeu, que nunca veio no Brasil, torcedor de time brasileiro. Já o processo inverso é fácil, vemos nas redes sociais vários brasileiros falando “Meu Barça” ou “Meu Chelsea”. Alguns torcem pelo time do Neymar, ou outro craque, mas a maioria escolheu um time, dois três, quatro...escolhem pela quantidade de ligas fortes por lá e pelo que conseguem acompanhar na ESPN, Fox Sports e SporTV.
Já falei certa vez que propagar o ódio contra esses torcedores não é o caminho e continuo acreditando nisso - leis o texto aqui. Os jovens são atraídos por títulos, craques e futebol vistoso. Lutar contra esse movimento falando que devemos torcer para times de nossa terra só por torcer não adianta. É preciso mostrar que aqui é praticado um bom futebol (ou deveria já que temos potencial desperdiçado) e que os nossos clubes tem mais história que o novo rico PSG ou o Chelsea que é rico há alguns anos. Mas isso não quer dizer que não possam torcer para dois times de locais diferentes.
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Os clubes brasileiros precisam se unir para mudarmos, é preciso ter mais que o talento natural, é preciso ter dedicação e inovação tática. A mudança deve partir de dentro pra fora. Se não evoluirmos o nosso futebol, não teremos como lutar por uma evolução da América do Sul. E talvez algo pior, para nós, esteja acontecendo: o crescimento “silencioso” da Argentina. Se já está difícil disputar atenção com os europeus e títulos com argentinos, imaginem se eles fortalecerem e nós ficarmos estagnados.
Uma liga organizada por clubes é necessária. Uma mudança radical é necessária. Ou seremos engolidos nesse mar cheio de tubarões.
Thauan Rocha é um alagoano criado em uma casa rubro-negra. Estudante de Engenharia Química apaixonado por números, em 2009 viu seu primeiro grande título e desde então não perde um jogo.
Imagem destacada no post e nas redes sociais: Divulgação.
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