Zinho aponta melhor caminho para o Flamengo no caso Gerson: 'Bater o pé'
O clima entre Flamengo, torcida e Gerson segue nada bom. Às vésperas da Copa do Mundo de Clubes, ao que tudo indica o camisa 8 deve deixar o clube, rumo ao Zenit-RUS, numa negociação conturbada e envolta de polêmicas.
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O ex-jogador e comentarista, Zinho, analisou todo o contexto do negócio, entendendo que a multa do jogador só foi abaixada junto da renovação do contrato, por exigência do staff do jogador.
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Zinho teoriza que o salário que Gerson desejava era ainda maior, porém, ao não atingir tais cifras, o Flamengo se viu "obrigado" a abaixar a multa que antes era de 200 milhões de euros, para "somente" 25 milhões (R$ 158 milhões).
"Meu entendimento é o seguinte, a multa foi baixada porque o staff do Gerson exigiu, porque o Flamengo não chegou ao valor que o Gerson queria para uma renovação até 2030. Qual foi a exigência? Se não chegou nesse salário que eu queria para essa renovação, baixa a multa, porque sabia que vinham novas propostas e com a multa mais baixa ele poderia sair", disse Zinho.
Apesar dessa movimentação, Zinho afirma que o Flamengo poderia ter "batido o pé", recusado a renovação, já que o contrato do jogador iria ainda até o fim de 2027.
"Volto a dizer, poderia bater o pé o Flamengo e falar assim, então eu não vou nem renovar, vamos esperar o contrato acabar", afirmou.
A negociação, no entanto, aconteceu por conta de uma insatisfação do jogador e seu staff, que poderia prejudicar o elenco e o desempenho de Gerson, um dos pilares do time de Flipe Luís.
Saída de Gerson é desejo exclusivo do atleta e seu staff
Em cima desse contexto, Zinho avalia que se a saída de Gerson do Flamengo realmente acontecer, tudo foi arquitetado por vontade única e exclusiva do atleta, junto do seu staff.
"Então, se essa saída rolar, é pelo desejo único e exclusivo do atleta e do seu staff", disparou o ex-jogador.
Já nos Estados Unidos, para a disputa da Copa do Mundo de Clubes, o Flamengo aguarda de fato o pagamento da multa de Gerson por parte do Zenit, o que ainda não aconteceu.
Assim, o diretor de futebol José Boto chegou a alfinetar os russos, declarando que qualquer coisa que chegar, que não seja tal pagamento, será rejeitado.
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