Zico volta a elogiar Léo Ortiz e aprova apelido de '10 da zaga'
Depois de deixar clara a admiração pelo futebol do zagueiro Léo Ortiz, Zico voltou a rasgar elogios ao defensor rubro-negro. Destacando a capacidade do jogador com a bola nos pés, o Galinho aprovou o apelido de "10 da zaga" e fez até uma comparação com sua época nos gramados.
Na avaliação de Zico, o que mais chama atenção no futebol de Léo Ortiz é o fato de que o jogador não precisa ser violento para demonstrar imposição. O Galinho ressaltou, inclusive, que a primeira coisa que o zagueiro faz ao receber a bola é procurar saber como construir o jogo.
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"Jogar futebol [é o que chama atenção]. Ele entra em campo preocupado em fazer o jogo evoluir com a técnica dele. Não precisa bater em ninguém, fazer falta em ninguém. Tem posicionamento, técnica. A primeira coisa que ele faz quando recebe a bola é olhar para a frente para ver o que é melhor. Isso desde o Bragantino. Ele arrisca a bola", elogiou Zico em entrevista ao "ge".
Entre as características que mais chamam atenção, Zico voltou a citar a capacidade com a bola nos pés. Para o Galinho, é importante ter um zagueiro que não se limite à parte defensiva, mas também participe da construção tática. O ídolo do Flamengo chegou a usar a expressão "me encanto" ao falar sobre o jogador.
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"A antecipação, a visão de jogo, eu não imaginava que ele fosse tão alto. Por isso ele antecipa bem as bolas de cabeça. Quando a bola está do outro lado do ataque, ele já antevê a jogada. Não precisa bater em ninguém. Ele joga futebol. Sou de uma época em que se jogava futebol mesmo. Por isso, me encanto", afirmou.
Durante o papo, sobrou até uma comparação. Ao analisar o futebol de Ortiz, Zico citou o zagueiro paraguaio Reyes, que foi seu companheiro no início da carreira. Meia de origem, o atleta foi recuado para a zaga e virou um "monstro", segundo o Galinho. Para ele, as características de Léo relebram o antigo parceiro.
"Ele virou um monstro quando virou zagueiro. Ele tinha uma característica impressionante, e o Ortiz é muito parecido. Quando a bola vem, ele já sabe como pode cortar e direcionar. Com um toque, ele tira, mas não afasta. E dá um passe para o companheiro. Isso é muito difícil. E eu só tinha visto um jogador fazer isso, o Reyes", comparou.
