Na próxima quarta-feira (27), às 20h30 (horário de Brasília), Zico volta a reunir craques do passado e do presente do futebol mundial no seu tradicional Jogo das Estrelas, “pelada” beneficente de final de ano. Há 18 anos, o evento reuniu Zico e Maradona em um encontro que ficou marcado para a história.
Em 2005, o Jogo das Estrelas ia para a sua segunda edição, e sequer era disputado no Maracanã, como nos dias atuais. Naquela época, Zico reunia suas estrelas no Centro de Futebol Zico, o CFZ, com capacidade para apenas 2 mil pessoas. E foi lá que os torcedores puderam apreciar dois dos maiores nomes da história do futebol atuando lado a lado.
Dono da festa, Zico vestiu a camisa número 4, e cedeu à sua camisa 10 para o convidado argentino. Grande astro do futebol mundial, Maradona chegou ao CFZ com os times já em campo, e causou um alvoroço, com torcedores tentando invadir o local, que já estava abarrotado, e com repórteres se amontoando ao redor do craque.
Dentro de campo, Maradona distribuiu lindos passes e fez boas jogadas, mas não conseguiu marcar. A cada tabela com Zico, os torcedores aplaudiam de pé, e a dupla lado a lado durante todo o primeiro tempo. No começo da segunda etapa, o Rei do Flamengo pediu para sair, enquanto o argentino aguentou até os 26′.
Zico fala sobre presença de Maradona no Jogo das Estrelas
Dono do Jogos das Estrelas, Zico falou sobre a importância da presença de Maradona para a sequência do projeto. O Galinho contou os bastidores de sua chegada, e agradeceu ao amigo pela participação:
“2005 foi o segundo ano do jogo das estrelas, e esse momento foi um momento importante para nós, para o evento. Estava tudo calmo, tudo tranquilo, de repente começa o tumulto no CFZ, o Júnior vem e fala que quem estava chegando era o Maradona. O Maradona aparecer nessa festa foi o que deu aquele status”, disse Zico, antes de concluir.
“E era gente saindo pelo ladrão, e já viu, aquela confusão toda, imprensa para burro, aparecendo gente de tudo que é lado, o campo uma loucura. E para começar o jogo foi um pandemônio. Foi gratificante para todos nós, engrandeceu o evento de uma tal maneira, e foi fantástico. Ele correndo parecia que queria voltar a jogar futebol”.
28 anos, jornalista formado na FACHA. Sou apaixonado pelo Flamengo e esportes em geral, mas com foco no futebol e basquete.