Meritocracia é um sistema de gestão que considera o mérito como a razão principal para se atingir posições de topo.
“Zé Ricardocracia” está mais para paternalismo do que para meritocracia. Na “Zé Ricardocracia” não precisa ser o melhor no que se faz, precisa ser obediente, talvez leal.... Não nos falta exemplos de como esse tipo de pensamento pode ser nocivos a ambição de um clube. Quem não se lembra da convocação do Júlio Batista para a COPA em detrimento de Neymar e Ganso, ou da família Scolari que culminou no eterno 7 x 1 etc.
Quando a diretoria atual surgiu com o discurso de profissionalizar o clube e sanear suas dívidas, de maneira quase surpreendente, a torcida abraçou a causa. O sucesso financeiro dessa gestão é inegável.
Além de voltarmos a ter um clube com grande poder de investimento, afastamos do mesmo pessoas extremamente nocivas ao ambiente. Porém uma pergunta surgiu-me: “Será que hoje o Zé Ricardo não é nocivo ao clube?”.
Imagine-se no lugar Cuéllar, por exemplo, que após duas grandes atuações e com objetivo de disputar uma Copa do Mundo, volta ao banco de reservas. Quantas oportunidades Márcio Araújo, Arão, Vaz e Muralha receberam? Qual a razão de alguns poderem errar tanto e outros, mesmo sem errar, não receberem o mesmo tratamento? Como se manter motivado, sabendo que independentemente do que se faça, sempre será preterido? Se eu me questiono sobre isso, o que não deve se passar na cabeça desses jogadores.
Uma coisa é certa, o Flamengo é muito grande para nosso atual treinador. Um clube do tamanho do Flamengo não deveria ter espaço para a “Zé Ricardocracia”. Está na hora do nosso vice de futebol tomar uma atitude digna do cargo que ocupa e demitir o Zé Ricardo.
Qualquer comentário será muito bem vindo e prontamente respondido!
Diogo Krejci de Souza é analista de sistemas e apaixonado pelo Flamengo. Siga-o no Twitter: @DiogoKrejci
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