Ex-vice do Flamengo, Wallim Vasconcellos assume como head de Negócios Esportivos da Paramis Capital. Trata-se de uma gestão de fundos independente com a missão de investir. O mandatário ex-Fla fica na frente esportiva e vai implementar o sistema de Sociedade Anônima do Futebol, ou seja, a SAF. O modelo faz com que o clube se torne empresa e já foi implementado em Botafogo, Vasco e Cruzeiro, por exemplo.
A SAF vai funcionar na butique financeira da Paramis. A transformação em clube-empresa significa vender percentual a investidores. Ela foi criada por intermédio da lei de 2021. Após assumir a empresa Wallim explica: “É um negócio que gera bilhões no mundo. E no Brasil, a velocidade de novos investimentos vai aumentar cada vez mais”.
Leia Mais: Wallim diz não ser oposição nem situação, mas critica limite a Off-Rio
Além disso, Wallim Vasconcellos também explica que o futebol nacional tende a crescer muito com as SAFs, principalmente se mais clubes aderirem. Além disso, a criação da Liga também contribui para isso: “O nosso futebol tem muito potencial, com a criação da liga nacional e a renegociação dos direitos de transmissão dos jogos”.
Entusiasta do modelo, Wallim já declarou que Flamengo não precisa ser SAF
Wallim Vasconellos, que atuou na parte financeira do Mais Querido, já declarou que o Flamengo não precisa ser SAF. Assim, não apoiando que o modelo chegue aos Mengão, apesar dos elogios.
“O Flamengo não precisa ser SAF porque, primeiro, você só vende uma parte do seu patrimônio. 20, 30%. Para quê vou vender um pedaço pequeno tendo o clube ainda capacidade de crescer com os próprios pés? O Flamengo, daqui a pouco vai ter uma Liga, vai aumentar a receita. Daqui a pouco vai ter um plano global de marketing e de comunicação, para que você possa trazer mais patrocínios, mais visibilidade, mais sócios, que seja. Tem uma série de ações que o Flamengo pode fazer para mudar sua receita. A receita hoje é R$ 1 bi, mas o Flamengo, sozinho, pode fazer virar R$ 2 bi”, afirmou.