VP do Flamengo foi quem teve iniciativa em acerto com família de Christian Esmério, segundo Venê

04/02/2025, 21:01
Atualizado: 04/02/2025
Bap de punhos cerrados e Flavio Willeman fazendo o "V" da vitória após serem eleitos presidente e vice do Flamengo

Em um gesto significativo de empatia e conscientização, o Flamengo firmou um acordo com a família de Christian Esmério, goleiro que tragicamente perdeu a vida no incêndio no Ninho do Urubu em fevereiro de 2019. A iniciativa partiu do próprio clube, com a liderança do vice-presidente geral, Flávio Willeman, e contou com o apoio do presidente Luiz Eduardo Baptista (Bap). A informação é do jornalista Venê Casagrande.

Willeman se reuniu com o representante da família, um advogado, para discutir os termos do acordo. Após as negociações, as partes chegaram a um consenso que foi posteriormente apresentado ao Conselho Diretor do Flamengo. Com a aprovação do conselho, o acordo foi formalizado e, nesta terça-feira (4), divulgado à imprensa, destacando o compromisso do clube em reconhecer e apoiar as famílias afetadas pela tragédia.

Tragédia no Ninho: Flamengo celebra acordo com família de Christian Esmério

Em nota oficial, a família de Christian Esmério expressou sua gratidão, afirmando que a nova gestão do Flamengo demonstrou uma "postura mais empática e consciente." Essa declaração reflete uma mudança positiva na abordagem do clube, que busca reparar os laços e oferecer apoio àqueles que sofreram perdas irreparáveis.

O Flamengo está preparando uma homenagem especial às famílias das vítimas. A cerimônia acontecerá no sábado (8), quando se completam seis anos da tragédia no Ninho.

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Valores do acordo estão protegidos por cláusula de confidencialidade

O valor da indenização não foi divulgado devido a uma cláusula de confidencialidade.

No ano passado, a Justiça determinou que o Flamengo pagasse R$ 2,82 milhões em danos morais aos pais de Christian, além de uma pensão mensal de R$ 7 mil até 2048. A família inicialmente solicitava R$ 5,2 milhões e uma pensão de R$ 3,9 milhões, enquanto a Câmara de Conciliação sugeriu uma indenização de R$ 2 milhões e uma pensão mínima de R$ 10 mil por aproximadamente 30 anos.

Desde 2019, a torcida rubro-negra homenageia os garotos do Ninho ao cantar em todo minuto 10 dos jogos. Em 2022, o clube também inaugurou uma capela ecumênica no centro de treinamento, como parte de suas homenagens e lembranças.