No último sábado (21), o Flamengo venceu o Nova Iguaçu por 5 a 0 no Maracanã, com dois gols de Pedro, dois de Gabigol e um do zagueiro Fabrício Bruno. A boa atuação após o empate contra o Madureira diminuiu a desconfiança de parte dos torcedores. Após o jogo, Vitor Pereira falou sobre a atuação de Everton Cebolinha.
Em entrevista coletiva após a goleada, o português falou com os jornalistas e elogiou a atuação do atacante. Cebolinha foi o autor do cruzamento para o gol de Fabrício Bruno, ainda no primeiro tempo. Vitor Pereira ainda falou que quer aumentar o repertório do camisa 11.
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“Não é fácil para um treinador chegar no meio da temporada, assim como não é para um jogador. Exige uma adaptação. Gostei do jogo dele (Cebolinha) e quero que consiga jogar tanto dentro quanto fora. Meus atacantes precisam da capacidade de romper por dentro também. Ele tem essa característica, e vamos estimulá-lo a enfrentar esses duelos individuais”.
Na zona mista após a partida, Cebolinha também falou sobre o trabalho de Vitor Pereira no Flamengo. “A gente está se preparando bem, ele tem nos preparado bem, acima de tudo está dando confiança para a gente fazer a melhor jogada e escolher o momento certo. Creio que isso tem dado resultado e hoje foi a prova disso”.
Vitor Pereira diz no que o Flamengo precisa melhorar
Ainda em coletiva, o técnico português falou sobre o seu desafio com o elenco: melhorar o sistema defensivo. De acordo com Vitor Pereira, o Flamengo precisa evoluir neste aspecto.
“Em termos ofensivos, essa equipe, se bem estimulada, eles têm capacidade para criar problemas para qualquer equipe. O meu desafio é fazer essa equipe defender bem em todos os momentos, quando perdermos a bola. Esse balanço defensivo exige uma agressividade quando perdemos a bola, ter gente na zona da bola para pressionar. Mas isso tem que ser algo automático para eles”.
Conforme acredita o treinador “há equipes que vão nos impor dificuldades, precisamos saber defender. Há momentos em que vamos pressionar alto, há momentos em que precisamos perceber quando ir para um bloco médio ou para um bloco baixo. É algo que precisamos evoluir”, disse, por fim, o técnico do Flamengo.
28 anos, jornalista formado na FACHA. Sou apaixonado pelo Flamengo e esportes em geral, mas com foco no futebol e basquete.