A sanidade nos abandonou. O ano de 2023 é marcado pela absoluta falta de pensamento lógico, de ideias concatenadas, de qualquer resquício de raciocínio. E isso começa com o planejamento da temporada.
É difícil explicar racionalmente que nos livramos de Dorival, campeão da Libertadores e da Copa do Brasil, para contratar Vitor Pereira, técnico que perdeu esta última competição justamente para seu antecessor no Flamengo. E pagando mais que o dobro!
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Para além disso, é difícil explicar racionalmente como acreditaram ser uma boa ideia começar um trabalho do zero, com características muito diferentes, com três títulos batendo à porta no início do ano. É loucura!
E por fim, somos um bando em campo. Um inexplicável bando que, jogo após jogo, não consegue mostrar um futebol minimamente elogiável. Pelo contrário, o time definha a olhos vistos, levando gol de qualquer catado que entra em campo contra nós, contando com a qualidade individual dos seus jogadores para levar algum perigo ao adversário e sofrendo 27 tentativas de um time que, além de muito inferior tecnicamente, fazia sua segunda partida no ano.
E esse bando que mandamos a campo a cada três dias com as cores do Flamengo deu uma demonstração de completa loucura. Em um dos lances mais bizarros que eu já testemunhei em uma partida de futebol, os jogadores do Flamengo se livraram da posse de bola, dando um lateral ao adversário na esperança de que o árbitro revisasse o lance anterior e concedesse um pênalti.
É um lance de um absurdo tão gritante, impossível de ser explicado a qualquer um que tenha conhecimento das regras do esporte futebol. O mais preocupante de tudo é que essa não é a primeira vez que isso ocorre. Em jogo no ano passado, Arturo Vidal praticamente obrigou Everton Ribeiro a fazer a exata mesma coisa, o que me faz duvidar não só da sanidade mas da capacidade cognitiva e entendimento das regras por parte desses jogadores.
Vitor Pereira deixou o Corinthians para fabricar no Rio de Janeiro um bando de loucos. Isso tá me deixando maluco.