Vinícius Júnior descarta favoritismo e garante dancinhas na Copa do Mundo
Depois de golear a Coréia do Sul por 4 a 1 nas oitavas da Copa do Mundo, o Brasil volta a campo já na próxima sexta (9), quando enfrenta a Croácia, pelas quartas de finais. Um dos principais jogadores da Seleção no torneio, Vinícius Júnior disse que não tem favorito na partida, e também falou sobre a polêmica das dancinhas.
Em entrevista coletiva nesta quarta (7), o atacante que marcou um gol e deu uma assistência na última vitória, lembrou que o próximo adversário é o atual vice-campeão do mundo, e que essa é uma Copa que não tem favoritos:
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“A gente debate que nessa Copa não tem favorito. A Croácia na última Copa chegou na final. Não tem mais jogo fácil. Jogar contra a Croácia, que tem o Modric, bola de ouro há pouco tempo, é cada vez mais complicado. Mas nós temos a consciência tranquila que temos que entrar lá e mudar o que se passou nos últimos anos, ganhando as quartas de final, chegar na semi e ir um passo de cada vez”, afirmou Vini, antes de falar sobre a estratégia da Seleção.
“Sobre a Croácia, não sei como vão vir. Se saírem para o jogo será muito melhor, fica melhor para todos, até para quem quer assistir. Mas cada um tem uma estratégia e temos que respeitar. Se a deles é ficar atrás e tentar empatar, tem sua responsabilidade também. Cada estratégia tem seu lado bom, tem que se adaptar ao seu melhor futebol”, finalizou Vinícius Júnior.
Vinícius Júnior ignora críticas sobre as danças da Seleção Brasileira
Marca registrada da Seleção Brasileira, as dancinhas nas comemorações dos gols incomodaram alguns comentaristas estrangeiros. Foi o caso de Roy Keane, ex-jogador Irlandês, que disse que dançar em todos os gols foi uma falta de respeito. Vinícius Júnior disse que as pessoas continuarão se “afetando”:
“O gol é o momento mais importante do futebol, onde não só nós ficamos muito felizes, como agora na Copa um país inteiro fica. Temos muitas comemorações para fazer ainda. Mas que a gente siga fazendo muitos bailes e jogando bem para chegar até a final nesse ritmo. A galera gosta de reclamar quando vê o outro feliz, e o brasileiro é sempre muito feliz, então vamos sempre afetar bastante. Que a gente possa seguir com a nossa alegria, porque tem muito mais gente por nós do que contra nós”, afirmou o ex-jogador do Flamengo.
28 anos, jornalista formado na FACHA. Sou apaixonado pelo Flamengo e esportes em geral, mas com foco no futebol e basquete.