Vidal questiona lealdade de Sampaoli e dispara: 'Arrisquei minha carreira por ele'
Após mais de um mês da rescisão de contrato, Arturo Vidal voltou a falar sobre a saída conturbada do Flamengo e a relação com Jorge Sampaoli. Em entrevista à TNT Sports Argentina, o volante do Athletico-PR declarou surpresa e desgosto com o desligamento no Mais Querido e afirmou que poderia comentar mais, porém prefere respeitar os jogadores do seu ex-clube.
“Também fiquei surpreso. Não gostei da forma como saí do Flamengo. Eu poderia dizer muitas coisas, mas por respeito aos meus companheiros, não digo”, disse Vidal.
Leia mais: Sampaoli não é o treinador com mais jogos sem repetir escalação no Brasil
Arturo Vidal, além disso, comentou sobre a lealdade entre ele e o Sampaoli. Para o chileno, o treinador “nunca foi frontal” com ele. Essa ausência de contato direto com os atletas, aliás, foi uma reclamação do Paulo Henrique Ganso, que trabalhou com o Jorge no Sevilla.
“Nunca foi quebrado nada da minha parte, sempre fui fiel aos meus amigos, à minha equipe, à minha gente, mas quando vejo coisas estranhas a minha relação muda. Como sou leal, gosto que sejam iguais comigo, quando vejo o contrário eu explodo. Foi aí que a corrente se soltou um pouco. Ele nunca foi frontal comigo”, disparou o meio-campista.
Antes do Flamengo, Vidal e Sampaoli estiveram juntos na seleção do Chile, em 2014 e 2015, quando disputaram a Copa do Mundo e venceram a Copa América. O chileno, portanto, comparou o ambiente da seleção com o do clube.
“No Chile dependia de mim e de alguns colegas, no Flamengo não. Doeu muito, porque à certa altura arrisquei minha carreira na Copa do Mundo, se você soubesse. Fiz isso por ele, pela minha seleção e depois que tudo voltou assim, não foi justo”, declarou o jogador.
Vidal buscava vingança contra Sampaoli na Libertadores
Vidal saiu do Flamengo em julho com desejo de se vingar de Sampaoli na Libertadores, assim escolheu o Athletico-PR. No entanto, o Furacão foi eliminado nas oitavas de final, assim como o Mais Querido. Os dois clubes, afinal, poderiam se encontrar em uma semifinal. Com a queda, a revanche do chileno ficou na promessa.
“Havia opções (além do Athletico), mas meu objetivo era uma revanche. Assim, esse ano foi muito raro para mim no Flamengo. É difícil de explicar, eu não sei como. Por isso eu precisava vir para uma equipe com a mesma gana para ganhar a Libertadores”, disse Vidal no início de agosto.
Sou jornalista, formado pela FACHA, de 21 anos. Pouco tempo na área de jornalismo, mas com sonhos, que eram inimagináveis, conquistados, como a cobrir a final da Copa do Brasil, em 2022, no Maracanã. Objetivo é continuar na busca de mais realizações!