Victor Hugo define meta ousada para o futuro: 'Não tem limite para sonhar'
Há um ano, poucos conheciam Victor Hugo, promissor meia da base do Flamengo, que já se destacava no time sub-17. Lançado por Paulo Sousa no time profissional, o garoto de 18 anos se tornou peça importante no elenco, e participou efetivamente nas campanhas dos títulos da Libertadores e da Copa do Brasil.
E a joia do Ninho do Urubu não quer parar por aí. Ousado e com muitos planos para o futuro, Victor Hugo revelou em entrevista ao GE, quais são seus próximos objetivos, fez uma retrospectiva do seu primeiro ano como profissional, e apontou suas referências no futebol. Confira:
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Sobre seus sonhos, o meia traçou metas altas, coletivamente e individualmente. O jovem craque acredita que pode se tornar o melhor jogador do mundo:
“Há alguns meses eu falaria que era ganhar a Libertadores pelo Flamengo, ganhar títulos importantes e estrear no Maracanã lotado. Mas, graças a Deus, eu já realizei alguns. Já tenho o título da Libertadores, o gol no Maracanã. Agora é continuar crescendo. Quero ganhar outra Libertadores, um título brasileiro, que eu ainda não ganhei. Eu quero chegar na seleção brasileira, ganhar uma Copa do Mundo. Mas é passo a passo para conquistar grandes coisas. Quero ser o melhor do mundo, eu acho que não tem limite para sonhar”.
Victor Hugo não imagina um ano tão bom pelo Flamengo
Sobre a rápida ascensão na carreira, Victor Hugo admitiu que não esperava que 2022 seria tão bom, e lembrou que começou a temporada sendo reserva no time da Copinha.
“O ano começou com a Copinha, e eu não estava como titular. Enquanto eu vinha bem do sub-17, como artilheiro, campeão e melhor jogador da competição. Eu não fui titular na Copinha, e aí rolaram aquelas dúvidas. Subo para o profissional, dou assistência de letra e consigo fazer gol, jogar jogos decisivos. Nem nos meus melhores sonhos, ainda mais pela forma como foi o início do ano, eu imaginava que 2022 terminaria assim.
A ficha demora para cair. Mas foi tudo acontecendo de pouco em pouco. Degrau por degrau. No jogo contra o Altos eu dei assistência, depois eu fiz o gol. Mas acho que quando eu comecei a entrar em jogos decisivos, como no jogo contra o Atlético-MG no Maracanã. Ali eu pensei que tinha conquistado a confiança do treinador e que tinha que me manter no profissional. Eu acho que não teve uma virada de chave, acho que eu alcancei os objetivos de pouquinho em pouquinho”.
Arrascaeta e Everton Ribeiro como referências
De acordo com o jovem da base rubro-negra, suas referências no futebol são em sua maioria jogadores que têm alguma ligação com o clube:
“Everton Ribeiro e Arrascaeta. São os caras que jogam na minha posição e eu tenho a honra de jogar com eles. Acompanho os treinos para fazer o mesmo. Tem o Paquetá e o Vini que saíram do Flamengo e estão na Europa. Eu acho o estilo do Vini muito fenômeno. Mas o Paquetá é da minha posição, acho parecido a forma de jogar e entender o jogo. E a referência desde pequeno, e para todo menino brasileiro da minha idade, é o Neymar. De gringo eu gosto do De Bruyne e Tony Kross”.
28 anos, jornalista formado na FACHA. Sou apaixonado pelo Flamengo e esportes em geral, mas com foco no futebol e basquete.