Vice-Presidente Geral afirma que seria viável vender parte do Flamengo para investidor
Diversos clubes brasileiros aderiram ao regime da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) desde a aprovação da lei que regulamentou o modelo no Brasil, em seis de agosto de 2021. Cruzeiro, Vasco e Botafogo são os grandes exemplos de gigantes que aderiram. Mas será que o Flamengo poderia se juntar a essa lista?
O Flamengo vive grande momento esportivo, administrativo e financeiro. Depois de passar décadas como símbolo do ditado “devo, não nego, pago quando puder” no futebol, o Rubro-Negro de 2022 é o clube com o maior faturamento do país, que chega a R$ 1 bilhão, e com as contas equacionadas.
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Os títulos seguiram os investimentos em estrutura e em profissionais, dentro e fora de campo. De 2013 para cá, ano do início da reestruturação, foram conquistados uma Libertadores, dois Brasileiros, uma Copa do Brasil, duas Supercopas do Brasil, uma Recopa, mas também cinco Estaduais.
E parece que o Flamengo começa a inserir esta pauta em suas discussões internas com o advento de empresas adquirindo alguns clubes do futebol brasileiro. Nesta terça-feira (4), o vice-presidente geral e jurídico do Flamengo fez uma postagem em que afirmou achar viável que o clube aceite a entrada de um investidor externo que comprasse parte do Rubro-Negro.
Tomando o cuidado de deixar claro que tratava-se de uma discussão teórica e de que estava expressando uma opinião pessoal, Rodrigo Dunshee de Abranches escreveu: “(…) isso é totalmente viável. Ser sócio de um clube como o Flamengo seria um grande negócio. Ajustes na governança seriam necessários, mas seria possível. Não que esteja confirmando nosso interesse nesse modelo, apenas falando em tese. Nesses assuntos quem fala é o Landim.”
Dono do PSG teria expressado interesse em investir no Flamengo
Notícias recentes revelaram que o controlador do Paris Saint German teria expressado interesse em adquirir parte do Flamengo. A diretoria rubro-negra teria recusado abrir qualquer tipo de conversa, pois o Mais Querido não pretende se tornar uma SAF neste momento. O Paris Saint German é controlado pela Oryx Qatar Sports Investments, fundo de investimento ligado à família real do Catar.