Vice-presidente do Coritiba diz que não dá para competir com volume financeiro do Flamengo
Mesmo sem estar assinada, a Libra (ou Liga Brasileira), já está dando bastante o que falar. Em entrevista exclusiva ao site ‘Banda B’, Glenn Stenger, vice-residente do Coritiba, teceu críticas a organização que vem sendo feita e citou o Flamengo como exemplo.
Iniciativa dos 40 clubes das Séries A e B do Brasileirão, a Libra seria a nova liga nacional, não mais organizada pela CBF. Nesta semana, oito clubes, entre eles o Flamengo, assinaram o documento que prevê a criação da competição. Entretanto, os outros clubes que não assinaram, destacaram divergências. Entre eles, estava o Coritiba.
Leia mais: Contra o Botafogo, Flamengo tenta manter invencibilidade de seis anos no Mané Garrincha
Na entrevista ao site ‘Banda B’, Glenn Stenger apoiou a Libra e disse que só não assinou porque a proposta é injusta. Stenger não deixou de dar uma alfinetada no Flamengo: “A primeira proposta de liga foi trazida por seis clubes que se uniram em torno de um propósito. Este propósito não é o mesmo dos outros times do futebol brasileiro. Veio um pacote pronto. Não dá para assinar da forma que veio. Os volumes financeiros seriam maiores, mas a desproporção continuaria mesma. Não dá para o Coritiba competir com o Flamengo ganhando uma receita de transmissão 20 vezes menor”, disse o dirigente que também apoia a criação.
Na próxima terça-feira, dia 10, os clubes irão se reunir na sede da CBF. Por lá irão discutir as divergências e aparar as arestas para finalmente dar um passo para a criação de uma nova liga. Contudo, a ideia principal é que não haja uma discrepância financeira e tudo seja concluído nesta reunião.
