Veja os projetos que foram criados para estádio do Flamengo

25/03/2021, 17:43
estadio flamengo

MRN Informação | Yago Martins — Desde quando a Gávea deixou de ser utilizada, o Flamengo tem o Maracanã como seu principal palco para mandar seus jogos de futebol. No entanto, nos últimos 15 anos, dois projetos quase saíram do papel para que o Rubro-Negro tivesse sua casa própria.

Nova arena na Gávea (2007)

Com o intuito de modernizar o clube, o então presidente Márcio Braga, conseguiu todas as autorizações e licenças necessárias para o Programa de Revitalização da Gávea em 2007. Em resumo, o projeto incluía a construção de um estádio novo para 30.000 lugares, ampliação das instalações para esportes olímpicos, expansão da sede social e construção do Centro de Excelência de Remo, com garantia de viabilidade econômica sustentável pela integração de um centro de lazer e compras, com lojas, cinemas, restaurantes, espaço para eventos e estacionamento para 1.836 carros, que funcionaria independente dos dias de jogo e, segundo a FGV, geraria mais de 3.000 empregos diretos.

De acordo com uma pesquisa feito pelo Ibope na época, além do apoio das autoridades, o estádio tinha a aprovação de 73% dos moradores da região. No entanto, a construção foi por água abaixo quando o Governo decidiu privatizar o Maracanã. Um estudo feito pela empresa americana Booz Allen Hamilton, revelou que o Flamengo era o responsável por 70% das receitas do estádio. Sendo assim, o governador Sério Cabral voltou atrás na autorização, impedindo que o sonho rubro-negro fosse realizado.

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Estádio na Avenida Brasil (2017)

10 anos depois, já na administração de Eduardo Bandeira de Mello, o Flamengo assinou um termo de opção de compra de um terreno de 160 mil metros quadrados na Avenida Brasil. Dessa forma, a comissão de estádios, que avaliou mais de 40 áreas no Rio e até em Niterói, estimou custos de R$ 400 milhões a R$ 420 milhões para a construção do sonho da casa própria rubro-negra.

Com o propósito de fazer o projeto andar, o Fla chegou a se reunir com possíveis parceiros e bancos de investimentos. Na época, o clube contava com o bom relacionamento entre Bandeira e o prefeito Marcelo Crivella, para revitalizar a região.

Mas, a questão da segurança, por se tratar de uma região violenta, pesou na decisão de não exercer a prioridade de compra do terreno.


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Yago Martins
Autor

Jornalista (Unisuam), 27 anos, natural do Rio de Janeiro e trabalhando no MRN. Atuo na área da comunicação desde 2018 e já acumulei passagens pelo Jornal Ilha Notícias, TV Ilha Carioca, Rádio RPC e Urubu Intera...