Varela se surpreendeu com um fator de Arrascaeta no Flamengo
Varela chegou ao Flamengo, sem custos, na janela do meio do ano passado e quem ajudou na negociação foi o Arrascaeta. O camisa 14 teve um papel importante para a vinda do lateral-direito. Desse modo, o defensor contou, em entrevista à FlaTV, sobre a relação com o meia.
“Somos amigos desde o sub-20 (do Uruguai). Todo mundo sabe o que ele fez pelo Flamengo. Quando vi a chance de vir, ele falou comigo e contou sobre o Flamengo, a qualidade humana que tinha na equipe. Foi um argumento importante para poder tomar a decisão de voltar à América do Sul”.
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Apesar de conhecer tão bem o futebol brasileiro, Varela estava ciente dos feitos do Arrascaeta. No entanto, se surpreendeu com a idolatria de seu conterrâneo.
“Eu sabia que ele era importante para a equipe, mas não realmente o que ele provoca quando joga no Maracanã, quando o reconhecem. Não esperava tanto. Vendo de fora é uma coisa, mas vivendo o reconhecimento é outra coisa”.
Há menos de um ano no Mais Querido, o lateral deseja seguir o mesmo caminho do meia com o Manto: “Quero sim. Tomara que sim”.
Flamengo e o futebol brasileiro
Além de falar sobre o Arrascaeta, Varela comentou em relação da dimensão do Flamengo. O uruguaio disse ter ficado chocado em seus primeiros dias no clube.
“Tinha a ideia do que era mais ou menos o Flamengo, olhando de fora. Mas quando cheguei me dei conta de todo mundo com a camisa do Flamengo no Rio. Isso dá um espírito diferente. Sente muito o carinho quando vamos ao Maracanã ou treinar, que fica gente esperando lá fora”.
Por fim, o lateral-direito exaltou o futebol brasileiro e destacou a força física como um dos pilares dos times.
“Tecnicamente, é o que eu esperava, um futebol muito técnico. O que me surpreendeu é o físico. Se não tivermos uma boa preparação vai sofrer. Isso é uma surpresa. Pensava que o futebol brasileiro era mais tranquilo. Mas o físico conta muito”.
“São partidas difíceis. Acredito que no Brasil não tem jogo fácil porque todas as equipes tem jogadores bons. São rápidos, bons fisicamente e tem técnica”, finalizou.
Sou jornalista, formado pela FACHA, de 21 anos. Pouco tempo na área de jornalismo, mas com sonhos, que eram inimagináveis, conquistados, como a cobrir a final da Copa do Brasil, em 2022, no Maracanã. Objetivo é continuar na busca de mais realizações!