'Tudo pode acontecer', diz craque da Premier League sobre atuar no Flamengo

11/07/2023, 17:33
Atualizado: 01/11/2023
'Tudo pode acontecer', diz Bruno Guimarães sobre atuar no Flamengo

Em entrevista ao Charla Podcast, Bruno Guimarães recebeu uma mensagem de um torcedor do Flamengo dizendo que ele é a cara do clube. O volante do Newcastle, da Premier League, assim, deixou para o destino a possibilidade de um dia atuar no Mais Querido. O atleta, bem como, afirmou que não fecha porta para nenhuma equipe.

“É, futebol… Tudo pode acontecer. Está louco, não fecho a porta em nenhum clube não. Nunca”, disse Bruno Guimarães sobre jogar no Flamengo.

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Durante a entrevista, o meio-campista de 25 anos comentou sobre a paixão pelo Vasco e Athletico-PR. A identificação com o Cruzmaltino, segundo o jogador, vem de infância por ser o clube que torcia quando criança. Já com o Furacão o amor veio a partir da passagem pelo time entre 2017 e 2019, onde foi revelado e conquistou a Copa do Brasil e a Sul-Americana.

Bruno Guimarães, desde então, passou pelo Lyon e agora no Newcastle. Em sua primeira temporada completa na Premier League, o volante se destacou e se tornou uma das principais peças na vaga na Champions League 2023/24. Além do clube inglês, o atleta é nome carimbado nas convocações da Seleção Brasileira, por fim.

Bruno Guimarães afirma que Mario Jorge, treinador do Sub-20 do Flamengo, mudou sua carreira

Ainda na entrevista, Bruno Guimarães comentou da importância do Mario Jorge na sua carreira. O treinador do Sub-20 do Flamengo, afinal, foi o responsável por levá-lo para o Audax-RJ, onde deu início a sua carreira. Antes disso, o atleta reprovou em testes no Fluminense e Botafogo, aliás.

“Vim do salão, com o Mario Jorge, jogava de ala. Pensei em desistir do futebol de campo. Falei para minha mãe que ia dar um tempo e ia ficar só no salão. Aí que o Mario Jorge entrou na minha vida, meu paizão. Ele era meu treinador no salão, aí ele chegou um dia e falou: ‘Assumi o Audax do Rio, captação, vamos para lá?’. Aí falei que não aguentava mais fazer teste, aí ele ‘que teste o que, já está aprovado.'”, disse Bruno.

“‘No primeiro treino, ele perguntou do que eu jogava. Eu falei que era lateral-direito. Aí ele: ‘Lateral-direito é o car****, você é volante’. Ele que me colocou na posição que sou hoje. No primeiro ano lá, fomos campões do torneio que teve. Durante muito tempo ele me levava para treinar porque se fosse pegar ônibus tinha que acordar muito cedo”, finalizou.


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Fellipe Perdigão
Autor
Sou jornalista, formado pela FACHA, de 21 anos. Pouco tempo na área de jornalismo, mas com sonhos, que eram inimagináveis, conquistados, como a cobrir a final da Copa do Brasil, em 2022, no Maracanã. Objetivo é continuar na busca de mais realizações!