Flamengo e Corinthians se enfrentam nesta quarta-feira (19) pela final da Copa do Brasil. E como tem acontecido nos últimos jogos decisivos no Maracanã, torcedores estão se programando para invadir o estádio, desta vez com uma “tática” ainda mais sofisticada, utilizando ingressos falsos para passar da barreira da polícia militar.
Circula em grupos de Whatsapp um áudio onde o autor explica para outra pessoa como funcionaria a invasão, com os ingressos falsificados que serão distribuídos para que cheguem até a porta da catraca, onde haveria então a tentativa de forçar a entrada.
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“Esse ingresso não passa, ele serve só para te dar acesso à maquininha (catraca). Todo mundo chegou lá perto dessa maquininha, não passou, vai começar aquela confusão. Os ‘caras’ vão soltar uma bomba, depois da explosão vão vir derrubando o portão”, afirmou o autor do áudio.
“Esse ingresso é só para te dar o acesso, para você conseguir passar por aquelas grades. Esse ingresso é para você chegar até a maquininha. Todo mundo marcou de passar em todas as catracas com ingresso falso, juntos. Aí vai dar ruim, vão derrubar o portão e todo mundo entra”, finalizou.
Vale lembrar que alterações aprovadas pela Câmara no Estatuto do Torcedor endureceram a punição para quem promove tumulto, invade local de eventos esportivos e prática ou incita a violência dentro ou nas imediações dos estádios. A punição prevista é de um a dois anos de reclusão, além de multa.
Invasão ao Maracanã: final da Copa do Brasil foi classificada como “alto risco”
O Ministério Público, a Polícia Militar e a CET Rio classificam Flamengo e Corinthians pela final da Copa do Brasil como “bandeira vermelha”, pois chega ao mais alto nível na escala de risco. Além das promessas de invasões ao estádio, as organizadas dos dois times são rivais, o que motiva a classificação.
Para conter o “alto risco de violência grave”, o entorno do estádio terá segurança reforçada para evitar as ocorrências. Diversas ruas serão interditadas e a guarda municipal vai disponibilizar mais de 200 agentes para garantir a segurança dos torcedores, além do efetivo do BEPE.
28 anos, jornalista formado na FACHA. Sou apaixonado pelo Flamengo e esportes em geral, mas com foco no futebol e basquete.