Torcida, gramado e calor: os desafios do Flamengo contra o Táchira
O Flamengo estreia hoje na Libertadores contra o Deportivo Táchira, na Venezuela. Apesar de tecnicamente não ser um dos melhores times, a equipe aposta muito no fator casa como algo para dificultar a vida rubro-negra.
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É dessa forma que analisa o jornalista Eugênio Leal, da 'ESPN'. Segundo o comentarista, a expectativa é de um estádio lotado, com uma torcida fanática que empurra muito, buscando gerar esse incomodo no visitante.
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"O Táchira, lá, imagino que hoje o estádio esteja repleto de torcedores. Ele tem uma torcida fanática, é sempre um adversário mais complicado em casa do que quando está fora de casa", avaliou Eugênio.
Outros fatores citados pelo jornalista que o Mengão terá de superar será o calor e o gramado. Eugênio Leal explica que o clima pode prejudicar o jogo do Flamengo, assim como o gramado do Estádio Polideportivo de Pueblo Nuevo, avaliado como mais "fofo".
Essas duas situações jogam contra o estilo pressionante e de intensidade do Flamengo, já que o calor faz com que os atletas cansem mais, e o gramado fofo com que a bola role mais devagar.
"E aí, nisso, nessa equação, entra o calor e entra o gramado, que é um gramado um pouco mais fofo, né? A bola corre menos do que o Maracanã onde o Flamengo está acostumado a jogar", comentou.
Impor seu ritmo será chave para Flamengo ganhar o jogo
Perante essas situações, Eugênio Leal diz que superando tais adversidades, basta o Flamengo imprimir seu ritmo de jogo e focar em não cometer "erros infantis", para sair com a vitória na estreia da competição.
"Então, o Flamengo conseguindo lidar com essa situação, ele, obviamente, tem mais qualidade técnica que o Táchira. Tem que entrar ligado, evitar erros infantis e impor o seu futebol, que é o futebol de marcar no campo de ataque, de recuperar essa bola o mais rápido possível, de não permitir o time adversário controlar a posse e sufocar para conseguir os seus resultados", definiu Eugênio.
Deportivo Táchira e Flamengo se enfrentam nesta quinta-feira (3), às 21h30 (horário de Brasília), na Venezuela.
