Torcedor do Flamengo, craque do Al-Jazira torce para encarar o Palmeiras no Mundial: 'vingar'

02/02/2022, 12:02

O Mundial de Clubes começa nesta quinta-feira (3), nos Emirados Árabes, mas a rivalidade da Libertadores segue em alta. Em entrevista ao jornal O Dia, o brasileiro Bruno Conceição, de 20 anos, uma das estrelas do Al-Jazira, sonha em chegar à final e encarar o Palmeiras. Segundo o atacante, seria uma das formas de “vingar” o Flamengo.

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De acordo com Bruno, que é rubro-negro, o desafio do Al-Jazira é difícil: disputar a decisão do Mundial de Clubes. Caso consiga, pode encarar o Palmeiras. Lembrando a final da Copa Libertadores, quando o Flamengo perdeu por 2 a 1, em Montevidéu, afirmou que poderia “se vingar”:

“Rapaz, se depender de mim, eu vou vingar. Eu quero isso. Imagina. Já pensou? Seria um sonho. É difícil e complicado, mas seria um sonho”, disse ao jornal quando questionado sobre a rivalidade entre Flamengo e Palmeiras.

O primeiro desafio do Al-Jazira é contra o AS Pirae, do Taiti, que abre a competição. A partida acontece às 13h30 (de Brasília). Bruno Conceição, que saiu do Novorizontino e rumou aos Emirados Árabes com 18 anos, declarou que a equipe está preparada. Mas disse que a grande expectativa é pelo possível clássico contra o Al Hilal:

“Expectativa muito grande. Muito mesmo. É um campeonato com muita visibilidade. A imprensa está falando do possível duelo com o Al Hilal, nas quartas de final, mas estão esquecendo que ainda temos que passar pelo AS Pirae”, explicou o jogador, torcedor declarado do Flamengo.

Bruno Conceição pensa em voltar ao Brasil um dia e revela acompanhar o Flamengo

Na entrevista ao jornalista Venê Casagrande, Bruno Conceição afirmou ainda que acompanha jogos do Flamengo. Mesmo com o fuso horário de sete horas, sempre assiste as partidas quando consegue:

“São sete horas de diferença e mesmo assim eu assisto. Eu sou flamenguista. Quando tem jogo do Flamengo, mesmo de madrugada, eu assisto nem que seja o primeiro tempo. Acompanho muito”, revelou.

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O jogador explicou ainda que é muito ligado aos seus familiares e, por esse motivo, pensa em retornar um dia ao futebol brasileiro. No entanto, o atacante não escondeu que as altas cifras dos petrodólares impedem esse retorno no momento:

“Já pensei várias vezes em voltar para o Brasil por conta da saudade. Eu sou um ‘moleque’ muito apegado à família, mas também consigo fazer amizades de maneira rápida, o que me ajudou por aqui. Mas no começo, no primeiro mês, eu falei que não ia dar, liguei para a minha família, para o meu pai e mãe e disse que não ia dar, eles me mandavam áudio chorando. Mas depois que o primeiro salário caiu na conta isso diminuiu (risos)”, brincou.


Bruno Guedes
Autor

Jornalista e Historiador, é apaixonado por futebol bem jogado. Já atuou na Rádio Roquette Pinto e como colunista no Goal.com. Siga no Twitter: @EuBrguedes