"Estou aqui para ajudar o Flamengo. Temos que nos impor", diz Pará.
Com um calendário apertado e cheio de jogos decisivos no mês, o Flamengo já encerrou a preparação para as oitavas de final da Sul-Americana. O jogo acontece hoje, quarta-feira (20), contra a Chapecoense, na Ilha do Urubu. O duelo está marcado para iniciar às 19h15.
Querido pelos torcedores, o lateral-direito Pará foi o escolhido da vez para conceder entrevista coletiva após o treino da terça-feira (19). Sempre descontraído, o bate-papo foi do Professor Rueda - que completou um mês à frente do Mais Querido nessa semana, à adaptação na lateral esquerda.
Perguntando sobre o goleiro Muralha e a decisão do próximo dia 27, Pará respondeu:
- Todos nós estamos preparados, tanto os jogadores de linha quanto os do gol, aquele que o professor Rueda colocar pra jogar vai estar preparado. Todos temos o respaldo da comissão técnica e da diretoria, quem for jogar amanhã vai dar o seu melhor para conseguir a classificação, que é o mais importante no momento.
Após a lesão de Renê, Pará assumiu a lateral esquerda, e apesar de já ter atuado por esse lado algumas vezes, lembrou que sua posição de origem é o lado direito do campo.
- Sou um atleta que quer estar jogando, independentemente da posição que seja. Minha posição de origem é a lateral direita, mas quero estar atuando, quero ser lembrado. Se o professor Rueda precisar de mim em outras posições, vou procurar fazer. Estou aqui para ajudar o Flamengo a conquistar as vitórias e, consequentemente os títulos.
Desde a chegada de Rueda e a quantidade de competições em disputa que recheiam a semana de jogos, o técnico colombiano ainda não repetiu nenhuma escalação. Rodízio de jogadores já é uma característica do seu trabalho.
- A variação de peças é natural, temos um elenco forte e grande, todos têm condições de jogar. Aquele que for colocado em campo com certeza vai dar o seu melhor. Se a gente der mole o outro vem e "passa por cima", como falamos na gíria do futebol - brincou Pará, descontraído.
Ainda no assunto Rueda, Pará disse que a adaptação é evolutiva, e lembrou que ele procura sempre conversar com os jogadores.
- É um treinador que dispensa comentários, onde passou conquistou tudo, só temos a ganhar com isso.
No jogo de ida, na semana passada, na Arena Condá, em Chapecó (SC), o resultado foi um amargo 0x0. Lembrando do jogo desta quarta-feira (20), Pará frisou que jogar contra a Chapecoense é sempre difícil, e que a equipe catarinense possuem jogadores rápidos nas pontas, o que pode decidir um jogo.
- Todos nós sabemos que jogar contra a chapecoense é complicado. Temos um claro exemplo agora, quando a Chapecoense foi a Porto Alegre e ganhou do Grêmio, segundo colocado (no Brasileirão). Espero que estejamos em uma noite feliz junto com nossos torcedores, pra que possamos passar para a próxima fase - comentou.
- Eles têm uma equipe qualificada, que possui um bom jogo aéreo e jogadores rápido pelas pontas. Quando jogamos contra os times de menor expressão, eles vêm bastante fechados. Então precisamos ter um pouco mais de paciência, girar a bola de um lado para o outro e procurar os espaços. Não podemos também dar vacilo atrás, pois a Chapecoense tem jogadores rápidos que podem decidir a partida a qualquer momento - completou.
Após a traumática eliminação da Libertadores, a Sul-Americana está sendo encarada como uma nova oportunidade de conquistar títulos internacionais, que não chegam à Gávea desde 1999. São 18 anos de jejum.
Temos que nos impor, jogando em casa com o apoio da nossa torcida. A chapecoense é um time com jogadores rápidos. Temos que nos impor e se precaver lá atrás para não sermos surpreendidos - enfatizou Pará.
Créditos imagem destacada: Gilvan de Souza