Tite avalia sistema defensivo após Flamengo sofrer novo gol de bola aérea

O Flamengo venceu o São Paulo por 2 a 1 nesta quarta-feira (17), no Maracanã, em jogo válido pela terceira rodada do Brasileirão. Logo após o apito final do triunfo, no entanto, o técnico Tite foi questionado se avalia que o time tem problema na bola aérea após sofrer dois gols pelo alto nos dois primeiros jogos do torneio. O comandante, no entanto, classificou os lances como diferentes.

O treinador afirmou que o time deveria ter marcado melhor o atacante Ferreirinha, que fez o gol de cabeça. No entanto, destacou que Allan não conseguiu pressionar Alisson no momento do cruzamento pois estava sentindo câimbras e entende que isso foi determinante para o lance.

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“Parte da resposta eu coloquei anteriormente na questão do Allan. A pressão no homem da bola é muito importante. Ele estava com câimbra e não conseguiu pressionar o Allison. A substituição foi logo em seguida, ele até falou: ‘eu não consegui’. Eu não posso falar de trabalhos anteriores. Do jogo anterior, tomamos um gol por mérito do adversário. Essa faltou pressão no homem da bola, poderia e deveria ter sido melhor. Mas tivemos esse problema físico.”

Tite detalhou as jogadas para explicar o motivo de não enxergar problema na marcação de bola aérea do Flamengo. Isso porque o time principal sofreu apenas três gols em jogos oficias na temporada e todos foram em jogadas diferentes. Contra o Millonarios, o time sofreu tento em jogada pelo chão.

O Atlético-GO marcou também após cruzamento no lado esquerdo da defesa rubro-negra. No entanto, Tite entende que os lances foram diferentes pois Allan não conseguiu efetuar a marcação como deveria e foi treinado.

Tite volta a pregar equilíbrio para Flamengo ter sucesso em 2024

O comandante rubro-negro também fez questão de falar sobre o ataque do Mais Querido. O time chegou ao 35ª gol em 17 jogos oficiais na temporada, o que dá média ligeiramente acima de 2 gols por jogo. Tite destaca que a média baixíssima de gols sofridos e o desempenho no ataque formam o equilíbrio que o time precisa ter até o fim do ano caso queira ser campeão.

“A equipe se defende e a equipe ataca. pega os últimos seis trabalhos e vocês vão ver que temos médias de mais de dois gols feitos. E média de menos de um gol sofrido. Isso é equilíbrio. É fundamental. Fiquei chateado de ter tomado o gol, pois não me lembro de bolas onde o Rossi precisou agir”, finalizou o treinador.