Thiago Galhardo relembra passado rubro-negro e provocações com Gabigol: 'Chato é não provocar'

A rivalidade entre Thiago Galhardo e Gabigol continua rendendo, quase quatro anos após o Flamengo conquistar o Brasileirão de 2020 em uma das edições mais eletrizantes da história recente do futebol brasileiro.
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Em entrevista ao quadro "Abre Aspas", do ge, Galhardo relembrou o gesto do “cheirinho”, detalhou o contexto da provocação e respondeu à célebre cutucada de Gabigol com a medalha de campeão.

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'Chato é não provocar'
“Tudo é normal, chato é não ter mais a provocação”, afirmou Galhardo.
O atacante diz que o gesto do “cheirinho” não foi uma provocação ao Flamengo, mas sim ao Grêmio, após um clássico Gre-Nal:
“Foi porque o Matheus Henrique, que hoje está no Cruzeiro, jogava no Grêmio, e eles ganharam de nós o estadual. Ele que soltou uma piadinha e postou no Twitter, um cheirinho. Só que me assustei até porque já me assumi, sou flamenguista.”
Gabigol respondeu da melhor maneira: com taça
A provocação viralizou. E, após o título, Gabigol não deixou barato: fez um vídeo com a medalha do Brasileirão dizendo “cheira aqui, garoto”, em um dos momentos mais icônicos da rivalidade.
Galhardo rebateu e ainda cutucou o ex-atacante do Flamengo.
“Fiz a provocação antes de acontecer qualquer coisa, eles só fizeram depois. Se tiver coragem de colocar a cara, é depois do que aconteceu.”
'Assisti o Brasileirão 2009 como se estivesse em campo'
Apesar das farpas, Galhardo surpreendeu ao reforçar um passado rubro-negro:
“Sou flamenguista. Em 2009 só não vi um jogo: Flamengo x Goiás. Assisti aquele brasileiro todo, parecia que estava em campo. Então, tem coisas que não mudam.”
Com a carreira consolidada, ele admite que hoje carrega carinho por outros clubes, como o Vasco, mas não esconde suas origens:
“Joguei no Vasco, no Botafogo, e hoje tenho o maior carinho pelo Vasco, até mais do que pelo Flamengo. Mas antes de virar profissional, você tem time para torcer.”
Zoação faz parte
No fim das contas, Galhardo reforça que não guarda mágoa e defende o lado folclórico do futebol:
“Acho que a zoação faz parte, tem que ser dessa forma saudável. Está tudo bem para mim.”
A rivalidade entre ele e Gabigol virou símbolo de uma era em que o “cheirinho” saiu da zoeira para a taça. E quem tem a medalha, provoca. Quem não tem, cria argumentos para tentar não ficar por baixo.