Neste domingo, a Prefeitura do Rio de Janeiro implodiu um dos prédios do antigo Clube dos Portuários, localizado na Avenida Francisco Bicalho e com distância de 3,1 km do terreno do Gasômetro, região em que o Flamengo quer construir seu estádio próprio. De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura, a demolição aconteceu às 07h, quatro horas antes do jogo entre Mengão e Botafogo.
Além disso, a operação especial chegou a envolver 155 agentes de diversos órgãos municipais, entre eles CET-Rio, Defesa Civil, Guarda Municipal, Secretaria de Ordem Pública e Subprefeitura do Centro. A Prefeitura encara a implosão como mais um compromisso fechado com a Caixa Econômica Federal, que recebeu o terreno como parte da modelagem econômica que financiou a Operação Urbana do Porto Maravilha.
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Dona de grande parte dos terrenos na região, a Caixa segue sendo o ‘calcanhar de aquiles’ do Flamengo quando o assunto é estádio no Gasômetro. O banco até deseja comercializar o local, porém em quatro partes e para empresas do ramo imobiliário. A Caixa acredita que vendendo em partes, irá faturar mais do que vender todas as partes para o Mengão.
Prefeitura do Rio vê com bons olhos estádio do Flamengo no Gasômetro
Em entrevista recente ao GE, o deputado federal Pedro Paulo voltou a falar sobre o estádio do Flamengo e citou aspectos que são de desejo da Prefeitura para que o terreno seja adquirido pelo Mengão. Na visão do político, além do estádio do Fla, o espaço ainda caberia ao lado um hotel, restaurantes e bares: “Uma área ali que seja voltada para bares, restaurantes, hotelaria, com toda essa vocação e essa lógica de se explorar o futebol”, disparou.