Técnico de adversário do Flamengo na Série A fala sobre protestos no Ninho

08/04/2022, 19:40
Protesto Ninho

O Flamengo enfrenta o Atlético-GO no Estádio Antônio Accioly, às 19h (Horário de Brasília) deste sábado (09). Antes do jogo, o técnico adversário, Umberto Louzer, falou sobre o ambiente hostil que o Flamengo enfrenta nesse momento.

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O treinador se mostrou contrário aos protestos que aconteceram no Ninho do Urubu, na manhã desta sexta-feira (08). Apesar de não haver registros de agressão, Umberto disse que o futebol brasileiro precisa agir para blindar estes profissionais.

“É um fato lamentável. Isso tem sido recorrente. Precisamos tomar atitudes. Quando falo precisamos, são todos os envolvidos. Polícia, Ministério Público, treinadores, atletas, presidentes de clubes. Está muito próximo. Teve o caso do Bahia, que quase cega o goleiro. Teve o atentado ao time do São Paulo. São pais de família, profissionais. Teve a questão recente do Corinthians também. Isso tem se tornado perigoso, e precisamos ter um parecer, uma atitude que dê segurança para todos os profissionais envolvidos”, disse o técnico.

Ele completou dizendo que é preciso agir antes que aconteça uma tragédia, como costuma acontecer no Brasil: tomar providências após um acontecimento muito ruim que culmine em uma tragédia.

“Se não, já já vai ter uma tragédia, e infelizmente no nosso país, só se toma uma atitude quando acontece uma tragédia, não se faz nada preventivo. Chegou o momento de ter uma atitude para que isso não venha ocorrer”, completou.

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Umberto Louzer ainda projetou o jogo, e disse que será muito difícil vencer o Flamengo. Ele também apontou pontos altos da equipe, como a intensidade e a pressão na saída de bola adversária.

“Temos que focar naquilo que temos estudado do adversário. Adversário com muita qualidade. Tem me chamado atenção a intensidade que está jogando, principalmente quando sobe suas linhas para pressionar o adversário. É um adversário que vai exigir muito da gente. Tanto da hora que a gente tiver a bola para poder jogar e fazer nossas conexões, em virtude disso que eles têm feito, e a qualidade técnica de quando ele têm a bola, a gente não precisa nem mencionar. São vários atletas com capacidade de decisão. Têm várias situações. Jogo curto, longo, transição rápida, jogo posicional. Vai exigir da gente um nível de concentração muito alto para que possamos cumprir o nosso plano tático, nossa estratégia de jogo”, disse.

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