STJD libera Arena MRV após interdição por cenas de violência na final da Copa do Brasil
Nesta quinta-feira (28), o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) derrubou a liminar imposta pelo presidente Luís Otávio Verissimo, que determinava a interdição da Arena MRV. O estádio estava interditado provisoriamente por conta das cenas de selvageria da torcida do Atlético-MG na final da Copa do Brasil, conquistada pelo Flamengo.
Apesar da liberação, o Atlético seguirá atuando sem torcida na Arena MRV. O clube recebeu uma penalidade de seis jogos sem mando de campo. Após o julgamento, a pena foi convertida para três jogos com portões fechados, sendo dois já cumpridos. Há possibilidade das outras três partidas terem apenas mulheres, idosos, crianças, pessoas com deficiência e adolescentes até 16 anos. A defesa do clube deve recorrer da punição. Há possibilidade das outras três partidas terem apenas mulheres, idosos, crianças, pessoas com deficiência e adolescentes até 16 anos. A defesa do clube deve recorrer da punição.
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Torcedor do Flamengo, agredido por atleticanos, consegue valor para realizar cirurgia
O torcedor do Flamengo, Richard Bastani, de 50 anos, foi atacado por atleticanos em um bar na região da Pampulha, em Belo Horizonte. Ele passou quase uma semana internado, no Hospital Orizonti, situado no Centro-Sul da capital mineira. O rubro-negro corre risco de perder a visão e precisava arrecadar R$ 48 mil para pagar a operação no olho direito. A fim de arrecadar parte do valor, Bastani realizou uma vaquinha.
No total, 808 pessoas contribuíram e Bastani conseguiu arrecadar toda a quantia para realizar o procedimento.
Os três suspeitos pelas agressões a Richard foram presos dois dias depois da final da Copa do Brasil. Guilherme Henrique Silva Mascarenhas, Tiago Paim Santos e Felipe Messeder Pereira tiveram prisão preventiva determinada pela Justiça, quando não há prazo para expirar.
A defesa de Felipe Messeder alegou em nota ao portal “G1” que pedirá que o suspeito responda em liberdade e “trabalha para comprovar que os fatos ocorreram de forma absolutamente diversa do até agora veiculado”. Mas não teve sucesso até aqui nos pedidos no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ).