Spindel dá sugestão à CBF para implementação do impedimento semiautomático
Um dos grandes debates em torno da final da Copa do Brasil, entre Flamengo e Atlético-MG, foi a implementação ou não da tecnologia de impedimento semiautomático. Fato que foi pedido inicialmente pelo presidente dos mineiros, com um toque de provocação, foi apoiado pelo Mengão.
A favor de uma arbitragem limpa e que não atrapalhe o espetáculo, o Rubro-Negro, por meio de Bruno Spindel, já havia se pronunciado sobre o assunto. E novamente, agora em público, o dirigente tocou novamente na ideia, e voltou a dizer que o clube é a favor, e fez também uma sugestão.
➕ Flamengo apoia uso do impedimento semiautomático nas finais da Copa do Brasil
“O Flamengo é a favor que se implemente nas arenas onde for possível, e depois vai implementando nas outras, como acontece com a Central do VAR. A gente entende que o VAR semiautomático é uma ferramenta mais moderna”, revelou Spindel, em entrevista ao jornalista Rafla Mello, no evento que marcou sorteio de mandos da final da Copa do Brasil.
Entenda como funciona a tecnologia do impedimento semiautomático
O VAR se baseia apenas nas câmeras da transmissão de TV para decidir sobre impedimentos. Já a nova tecnologia semiautomática envolve a instalação de câmeras no estádio e um sensor embutido na bola.
Tais câmeras rastreiam todos os 22 jogadores em campo, enquanto o sensor coleta dados que proporcionam uma precisão milimétrica no momento do toque na bola.
Os pontos de dados nos jogadores são colocados em locais-chave, como braços, pés, joelhos e cabeça, que são as partes que podem influenciar a marcação de um impedimento.
Assim, as informações sobre os atletas e a bola são analisadas em tempo real por uma inteligência artificial, que emite um alerta assim que um impedimento é identificado. A partir disso, o papel do VAR é confirmar se o contato com a bola e a linha de impedimento estão corretos, e comunicar a decisão ao árbitro em campo.